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Capitais pedem permissão para reduzir quarentena de pacientes com covid

A recomendação do Ministério da Saúde é de dez dias de isolamento para quem for diagnosticado com covid

Imagem da noticia Capitais pedem permissão para reduzir quarentena de pacientes com covid
Pacientes aguardam do lado de fora de policlínica (Reprodução/SBT Brasil)
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As prefeituras de São Paulo e de Florianópolis pediram autorização ao Ministério da Saúde para reduzir o tempo de isolamento de pacientes com covid que estiverem sem sintomas. Pela proposta, o isolamento seria de cinco dias para pacientes assintomáticos e de uma semana para quem estiver com sintomas.

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De acordo com o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), "hoje, utilizar dez ou 14 dias, você tira a capacidade competitiva da indústria, que perde muitos dos seus empregados, e da própria estrutura de saúde, que perde os profissionais por um tempo muito maior, sendo que já poderiam estar trabalhando".

A recomendação atual do Ministério da Saúde é de dez dias de isolamento para quem for diagnosticado com covid-19. Os Estados Unidos adotaram a quarentena reduzida de cinco dias para pacientes assintomáticos. A França exige o mesmo período, mas desde que a pessoa esteja vacinada e apresente um teste com resultado negativo no fim do prazo.

A proposta divide opiniões de especialistas. Para José David Urbaez, diretor médico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), "o fato é que isso é muito mais puxado pelo mundo produtivo na procura de você sustentar uma possibilidade de mão de obra disponível, mais do que em evidências científicas da transmissibilidade". Ainda segundo ele,  "o que você quer aumentar de mão de obra, você vai perder e aumentar no número de casos".

O infectologista Hemerson Luz, por sua vez, diz que "para economia vai ser interessante e como saúde pública também, porque está ficando mais dinâmico, nós estamos sabendo mais sobre a doença, essa é a verdade". 

Pela manhã, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga anunciou que o Brasil pode autorizar profissionais de saúde, que estão com covid, a atuar na linha da frente, como já acontece na França. "Possivelmente porque está sendo adotado em outros países, tem evidências científicas, então é possível que nós adotemos a mesma conduta", pontuou.

Mais tarde, o ministério esclareceu que nenhum profissional de saúde no Brasil está autorizado a voltar ao trabalho se ainda estiver infectado pela doença.

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