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Jornalismo

Governo da Itália impõe novas restrições a não vacinados contra covid

Obrigatoriedade da imunização também foi ampliada, alcançando servidores, militares e funcionários de escolas

Imagem da noticia Governo da Itália impõe novas restrições a não vacinados contra covid
Medidas têm como objetivo evitar a maior disseminação do vírus e garantir a segurança no período de férias | Pixabay
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O governo da Itália anunciou, nesta 2ª feira (6.dez), a implementação de novas restrições a pessoas não vacinadas contra a covid-19. Segundo a medida, que tem como objetivo aumentar a taxa de imunização do país, o grupo que optar por não receber a vacina terá o acesso barrado em restaurantes fechados, cinemas e shows.

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A partir de hoje, também entrará em vigor o "superpasse verde", composto pelo certificado de imunização, recuperação ou teste negativo para a doença. O documento será exigido nos transportes públicos, hotéis, ambientes de trabalho, viagem de longa distância e na maioria dos locais fechados e atividades de lazer. Nas regiões classificadas como "amarela e laranja", o superpasse será utilizado de forma permanente, enquanto nas áreas consideradas "brancas", de baixo risco de contaminação, será válido apenas durante o período das festas de fim de ano.

Além disso, a imunização ficará obrigatória para servidores de segurança pública, militares e funcionários de escolas -- além de profissionais da saúde, em que a vacina já era exigida. O governo também proibiu a entrada de viajantes procedentes da África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Moçambique, Namíbia e Zimbábue nos 14 dias anteriores à chegada ao território italiano para tentar conter a disseminação da variante Ômicron. 

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Segundo o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, as medidas são necessárias para "preservar a normalidade" e "dar segurança" à temporada de férias. Na semana passada, o premiê também defendeu mais rigor contra os não vacinados, propondo uma lei para punir os profissionais de saúde que não se imunizaram. "O governo deve intervir no assunto, porque não é certo os profissionais de saúde não vacinados estarem em contato com doentes", afirmou. 

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