Ministro da Saúde alerta prefeitos para impactos pós covid
"Depois dessa segunda onda, nós vamos ter outros problemas", disse Marcelo Queiroga
Publicidade
Em reunião ontem à noite com representantes da Confederação Nacional de Municípios (CNM), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, alertou os prefeitos para os impactos na saúde pós covid-19. "Depois dessa segunda onda, nós vamos ter outros problemas, como doenças prevalentes, doenças cardiovasculares, na sua forma aguda e crônica, que vai pressionar o nosso sistema de saúde, porque essas doenças estão represadas", alertou. Ele pediu para os gestores deixarem os leitos habilitados para a demanda reprimida e os impactos pós-covid.
Queiroga disse que as medidas estão sendo tomadas para garantir o abastecimento dos hospitais com kit intubação e oxigênio. Ele destacou que uma compra internacional sem fixação de preço está em andamento e que mais doações por parte da iniciativa privada e da Espanha serão feitas em breve.
"Essas iniciativas devem suprir o nosso estoque desses insumos ao passo que a questão epidemiológica nos favorece. A pressão está diminuindo. A nossa expectativa é de que essa curva caia logo, e a necessidade de kit e de oxigênio seja decrescente", afirmou.
O ministro da Saúde também admitiu que é preciso mais transparência e mais vacinas.
"A proposta é ser transparente, mas sabemos que as vacinas demoram muitas vezes a chegar nas localidades, sem contar a dificuldade de lançamento no sistema. Essas são as motivações que fazem aquela disparidade. E tem essa questão da segunda dose. Toda vacina que é encaminhada tem uma nota técnica, e isso tem uma orientação. E, às vezes, isso é mudado pelo prefeito. Isso faz com que a vacina caminhe em ritmos diferentes. Não só em relação à segunda dose, mas em relação aos grupos prioritários", reconheceu o ministro.
Queiroga disse que as medidas estão sendo tomadas para garantir o abastecimento dos hospitais com kit intubação e oxigênio. Ele destacou que uma compra internacional sem fixação de preço está em andamento e que mais doações por parte da iniciativa privada e da Espanha serão feitas em breve.
"Essas iniciativas devem suprir o nosso estoque desses insumos ao passo que a questão epidemiológica nos favorece. A pressão está diminuindo. A nossa expectativa é de que essa curva caia logo, e a necessidade de kit e de oxigênio seja decrescente", afirmou.
O ministro da Saúde também admitiu que é preciso mais transparência e mais vacinas.
"A proposta é ser transparente, mas sabemos que as vacinas demoram muitas vezes a chegar nas localidades, sem contar a dificuldade de lançamento no sistema. Essas são as motivações que fazem aquela disparidade. E tem essa questão da segunda dose. Toda vacina que é encaminhada tem uma nota técnica, e isso tem uma orientação. E, às vezes, isso é mudado pelo prefeito. Isso faz com que a vacina caminhe em ritmos diferentes. Não só em relação à segunda dose, mas em relação aos grupos prioritários", reconheceu o ministro.
Publicidade