Brasil fez 24 milhões de testes de covid em um ano de pandemia
Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica também informa que houve negligência com outras doenças
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A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), apresentou nesta quinta-feira (25.fev) dados sobre o primeiro ano da pandemia de covid-19 no Brasil.
Após o início da doença, há um ano, a Abramed constatou certa negligência da população com outras doenças. E tal reação gerou os seguintes problemas: o número de mamografias caiu pela metade, a cobertura vacinal de crianças está baixíssima, o que pode provocar novas pandemias após a covid, como febre amarela, difteria e sarampo.
A entidade informou também que foram realizados até dezembro do ano passado 23,6 milhões de testes para detectar a covid-19 e que houve um aumento de 554 mil beneficiários de planos de saúde entre dezembro de 2019 e dezembro 2020.
Celso Granato, médico e diretor clínico do Grupo Fleury mostrou preocupação do setor com as mutações do novo coronavírus. Segundo ele, as novas variantes da covid encontradas na África do Sul e no Brasil podem apresentar resistência ou até imunidade às vacinas. Ou seja, "não é possível dizer ainda que as novas variantes podem ser combatidas com as vacinas que já possuímos", concluiu.
Também não há como falar em proteção de rebanho. O epidemiologista José Geraldo Leite Ribeiro disse que "Não é possível dar a garantia de que quem tomou a vacina está imune ao coronavírus".
Após o início da doença, há um ano, a Abramed constatou certa negligência da população com outras doenças. E tal reação gerou os seguintes problemas: o número de mamografias caiu pela metade, a cobertura vacinal de crianças está baixíssima, o que pode provocar novas pandemias após a covid, como febre amarela, difteria e sarampo.
A entidade informou também que foram realizados até dezembro do ano passado 23,6 milhões de testes para detectar a covid-19 e que houve um aumento de 554 mil beneficiários de planos de saúde entre dezembro de 2019 e dezembro 2020.
Celso Granato, médico e diretor clínico do Grupo Fleury mostrou preocupação do setor com as mutações do novo coronavírus. Segundo ele, as novas variantes da covid encontradas na África do Sul e no Brasil podem apresentar resistência ou até imunidade às vacinas. Ou seja, "não é possível dizer ainda que as novas variantes podem ser combatidas com as vacinas que já possuímos", concluiu.
Também não há como falar em proteção de rebanho. O epidemiologista José Geraldo Leite Ribeiro disse que "Não é possível dar a garantia de que quem tomou a vacina está imune ao coronavírus".
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