Sonhos foram negativamente afetados na pandemia, diz estudo
Pesquisadores brasileiros relataram que houve maior incidência de termos ligados à raiva e à tristeza e palavras como limpeza e contaminação
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Um estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) revelou que os sonhos das pessoas durante o isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus são diferentes aos de períodos anteriores.
O estudo se dividiu em duas fases: uma antes e outra durante a pandemia. Participaram 67 voluntários que relataram suas experiências durante o sono e compartilharam os dados por meio de um aplicativo - o InterviewerApp - desenvolvido pelo Instituto do Cérebro (ICe) da UFRN.
Os cientistas receberam o material e analisaram que houve maior incidência de termos ligados à raiva e à tristeza e palavras como limpeza e contaminação.
"Esses resultados corroboram a hipótese de que os sonhos pandêmicos refletem sofrimento mental, medo do contágio e mudanças importantes no cotidiano, hábitos que impactam diretamente a socialização", informou o ICe.
Natalia Mota, neurocientista, psiquiatra e supervisora do estudo, explicou que as teorias mais recentes atribuem ao sonho uma função de regular as emoções. O ato de sonhar seria um "treinamento" para lidar com situações reais, já que, após passar por situações inconvenientes criadas pelo cérebro, o ser humano seria capaz de lembrar daquele evento sem tanta angústia.
O estudo se dividiu em duas fases: uma antes e outra durante a pandemia. Participaram 67 voluntários que relataram suas experiências durante o sono e compartilharam os dados por meio de um aplicativo - o InterviewerApp - desenvolvido pelo Instituto do Cérebro (ICe) da UFRN.
Os cientistas receberam o material e analisaram que houve maior incidência de termos ligados à raiva e à tristeza e palavras como limpeza e contaminação.
"Esses resultados corroboram a hipótese de que os sonhos pandêmicos refletem sofrimento mental, medo do contágio e mudanças importantes no cotidiano, hábitos que impactam diretamente a socialização", informou o ICe.
Natalia Mota, neurocientista, psiquiatra e supervisora do estudo, explicou que as teorias mais recentes atribuem ao sonho uma função de regular as emoções. O ato de sonhar seria um "treinamento" para lidar com situações reais, já que, após passar por situações inconvenientes criadas pelo cérebro, o ser humano seria capaz de lembrar daquele evento sem tanta angústia.
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