Covid 19: entidades debatem substituição de quarentena por testes em viagens
A ideia é diminuir o impacto da pandemia no setor e ajudar as companhias aéreas a se recuperarem da crise
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A Associação Internacional de Transporte Aéreo planeja um sistema de testes que substituirá a quarentena compulsória. O objetivo é ajudar a recuperação do setor aéreo, em crise devido ao impacto da pandemia de coronavírus.
A IATA, como a associação é conhecida, representa cerca de 290 companhias aéreas globais e trabalha com a Organização da Aviação Civil Internacional e com a Organização Mundial da Saúde para implementar sistemas de testes escaláveis, acessíveis e rápidos, disse Conrad Clifford, vice-presidente regional da IATA para a Ásia-Pacífico.
"Precisamos de testes, porque precisamos nos livrar das quarentenas", disse Clifford em entrevista à Bloomberg Television. "O que vimos até agora é que, se houver uma quarentena de 14 dias, é o mesmo que fechar as fronteiras."
A OMS também debate o tema. O especialista Didier Houssin afirmou que é importante fornecer novas orientações sobre viagens aéreas internacionais seguras.
"O uso dos testes certamente deve ter um lugar muito maior em comparação com a quarentena, por exemplo, o que certamente facilitaria as coisas considerando todos os esforços que têm sido feitos pelas companhias aéreas e pelos aeroportos", disse Houssin.
Há duas semanas a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) considerou desnecessária a exigência de testes de Covid-19 antes do embarque para quem for fazer viagens internacionais não essenciais, bem como a recomendação de fazer quarentena no local de destino.
O diretor de Emergências Sanitárias da Opas, Ciro Ugarte, recomendou "não depender de quarentenas ou testes para a retomada das viagens não essenciais", e citou um documento com recomendações que o órgão publicou a pedido de seus países membros.
Segundo a agência Reuters,o especialista em emergência da OMS, Mike Ryan, disse que viajar agora é "relativamente seguro" e representa um risco "relativamente baixo" para a saúde, mas que "não há risco zero".
"Portanto, é um trade-off (balanço de riscos) que os países têm que fazer, o risco de um viajante chegar e potencialmente iniciar outra cadeia de transmissão, contra o benefício óbvio de permitir a viagem de um ponto de vista social e econômico", afirmou Ryan.
A IATA, como a associação é conhecida, representa cerca de 290 companhias aéreas globais e trabalha com a Organização da Aviação Civil Internacional e com a Organização Mundial da Saúde para implementar sistemas de testes escaláveis, acessíveis e rápidos, disse Conrad Clifford, vice-presidente regional da IATA para a Ásia-Pacífico.
"Precisamos de testes, porque precisamos nos livrar das quarentenas", disse Clifford em entrevista à Bloomberg Television. "O que vimos até agora é que, se houver uma quarentena de 14 dias, é o mesmo que fechar as fronteiras."
A OMS também debate o tema. O especialista Didier Houssin afirmou que é importante fornecer novas orientações sobre viagens aéreas internacionais seguras.
"O uso dos testes certamente deve ter um lugar muito maior em comparação com a quarentena, por exemplo, o que certamente facilitaria as coisas considerando todos os esforços que têm sido feitos pelas companhias aéreas e pelos aeroportos", disse Houssin.
Há duas semanas a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) considerou desnecessária a exigência de testes de Covid-19 antes do embarque para quem for fazer viagens internacionais não essenciais, bem como a recomendação de fazer quarentena no local de destino.
O diretor de Emergências Sanitárias da Opas, Ciro Ugarte, recomendou "não depender de quarentenas ou testes para a retomada das viagens não essenciais", e citou um documento com recomendações que o órgão publicou a pedido de seus países membros.
Segundo a agência Reuters,o especialista em emergência da OMS, Mike Ryan, disse que viajar agora é "relativamente seguro" e representa um risco "relativamente baixo" para a saúde, mas que "não há risco zero".
"Portanto, é um trade-off (balanço de riscos) que os países têm que fazer, o risco de um viajante chegar e potencialmente iniciar outra cadeia de transmissão, contra o benefício óbvio de permitir a viagem de um ponto de vista social e econômico", afirmou Ryan.
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