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Dias Toffoli diz que condutas individuais não podem macular MP

Na semana passada, Rodrigo Janot revelou que entrou armado no Supremo para matar o ministro Gilmar Mendes. Nesta quinta-feira, Toffoli recepcionou o novo PGR

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Dias Toffoli diz que condutas individuais não podem macular MP
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O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, disse, nesta quinta-feira (03), ao receber o novo procurador-geral da República, Augusto Aras, que condutas individuais não podem macular o Ministério Público. 

Logo no início da sessão, ao dar as boas-vindas ao novo procurador-geral da República, Toffoli exaltou o perfil conciliador e aberto ao diálogo de Augusto Aras, e destacou a importância da instituição.

"As pessoas passam. As instituições permanecem. Portanto, condutas individuais desviantes não têm e não terão o condão de macular a dignidade e a grandeza dessas instituições", afirmou o presidente da Suprema Corte.

A fala vem uma semana depois de o ex-PGR Rodrigo Janot revelar que havia entrado armado no Supremo, em 2017, para matar o ministro Gilmar Mendes. 

Em meio às críticas aos procuradores da Lava Jato, Dias Toffoli disse ainda que o procurador-geral saberá "corrigir eventuais desvios e excessos" durante a sua gestão. 

Augusto Aras, por sia vez, em sua primeira fala no Supremo, defendeu a independência do Ministério Público. "Este procurador-geral da República tem compromisso com a defesa da ordem jurídica, com regime democrático, e está disponível ao diálogo respeitoso, com poderes da República e em especial este Supremo Tribunal Federal".

Mais tarde, em entrevista ao SBT, Dias Toffoli comentou sobre o julgamento da tese de que réus delatados devem se manifestar após o delator nos processos - o qual deveria ter ocorrido nesta quinta-feira (03), mas, foi adiado e não tem ainda uma nova data para acontecer.

O ministro também voltou a dizer que o sucesso do combate à corrupção se deve ao Supremo, e fez um balanço de seu primeiro ano à frente da Corte. 

"Dezesseis mil processos julgados, em colegiado, em um ano. Nenhuma corte do mundo constitucional julga tanto. A nossa justiça julga bastante, julga com qualidade. Nós teremos um orçamento bem menor, trinta e quatro por cento menor, no ano que vem, e produzindo mais. Nós estamos trabalhando para uma maior eficiência, para uma maior transparência e para uma maior responsabilidade com o cidadão brasileiro", afirmou Toffoli. 

 

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