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Jornalismo

Quebra de sigilo: Flávio Bolsonaro é suspeito de lavagem de dinheiro

Investigações indicam que o senador teria lucrado 3 milhões com a negociação de imóveis. Para Jair Bolsonaro a medida tem o objetivo de prejudicá-lo

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Quebra de sigilo: Flávio Bolsonaro é suspeito de lavagem de dinheiro
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O Ministério Público pediu nesta quarta-feira (15) a quebra de sigilos bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro por suspeita de usar a compra e venda de imóveis para lavar dinheiro. 

A informação foi divulgada pela revista Veja e confirmada pelo SBT Brasil. 

Segundo as apurações, entre 2010 e 2017, o senador teria lucrado mais de três milhões de reais com as negociações. No suposto esquema, os imóveis seriam comprados por preços subfaturados, isto é, abaixo da média, e vendidos acima do valor de mercado. 

Outros nove milhões de reais teriam sido investidos pelo filho do presidente na compra de dezenove imóveis. Entre as propriedades estão apartamentos na Rua Barata Ribeiro e na Avenida Prado Júnior, em Copacabana.

Pela internet, em uma de suas redes sociais, o senador disse que "não são verdadeiras as informações vazadas" sobre o patrimônio dele. Alegou ainda que os valores informados são falsos e que sempre declarou o patrimônio à Receita Federal. 

Em entrevista concedida ao SBT Brasil, nesta quarta-feira (15), antes da publicação das informações, Flávio Bolsonaro afirmou que é perseguido e acusou o MP de não agir dentro da lei. 

"O que o Ministério Público tem feito é gol de mão. Vale gol de mão? Vamos obedecer a lei, obedecer a Constituição. Vamos jogar dentro das regras ou não?", declarou à jornalista Débora Bergamasco.

Sobre a evolução de seu patrimônio e os altos lucros, o senador foi breve. "Queriam comprar, eu queria vender", ele explicou.

Nos Estados Unidos, Jair Bolsonaro comentou sobre a quebra dos sigilos e as investigações do Ministério Público a respeito do filho. 

"Estão fazendo esculacho em cima do meu filho. Querem me atingir? Venham para cima de mim! Querem quebrar meu sigilo? Eu sei que tem que ter um fato, mas eu abro o meu sigilo. Não vão me pegar!", questionou o presidente. 

Em nota, o Ministério Público refutou as acusações de cometer ilegalidades nas investigações e afirmou que "tanto o Supremo Tribunal Federal quanto o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro já se manifestaram pela regularidade dos processo conduzidos". 

 

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