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Polícia

Rico Melquiades e Babal Guimarães são alvos de operação contra jogos de azar

Influenciadores acumulam mais de 12 milhões de seguidores e são investigados por divulgarem casas de apostas

Imagem da noticia Rico Melquiades e Babal Guimarães são alvos de operação contra jogos de azar
Influenciadores Rico Melquiades e Babal Guimarães | Foto: Reprodução
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Os influenciadores Rico Melquiades e Babal Guimarães, juntamente com mais 16 influencers, são alvos da operação Game Over 2, realizada nesta quarta-feira (15) pela Delegacia de Estelionato. A ação cumpriu mandados nas cidades de Maceió, Arapiraca e Penedo, em Alagoas.

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Na operação, foram apreendidos veículos de luxo, dinheiro em espécie, joias e, ao todo, R$ 15 milhões foram bloqueados. Todos os 18 influenciadores alvos da ação terão suas redes sociais bloqueadas por ordem judicial.

Dinheiro apreendido na operação | Divulgação
Dinheiro apreendido na operação | Divulgação

Babal Guimarães foi encaminhado à Delegacia Regional de Penedo, onde prestou esclarecimentos e assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

A operação é um desdobramento de uma investigação iniciada em junho do ano passado. Na primeira fase, a apuração revelou um esquema que usava a influência digital para atrair participantes de maneira irregular, movimentando milhões em bens e recursos.

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Em entrevista ao SBT, o delegado Lucimério Campos, chefe da Delegacia de Estelionato, explicou que a segunda fase busca responsabilizar as intermediadoras de pagamentos de casas de apostas que operam clandestinamente.

"Os influenciadores acabam divulgando as casas de apostas sem se preocupar se essas estão buscando a legalização no Brasil, conforme a legislação vigente", afirmou o delegado.

Em janeiro de 2025, foi sancionada a Lei 14.790/2023, que regulamenta as apostas esportivas online, conhecidas como bets. As empresas e apostadores envolvidos na atividade terão que recolher os tributos devidos no Brasil.

Os sites que operarem no país sem a devida autorização estarão sujeitos a penalidades previstas em lei, com multas que podem chegar até R$ 2 bilhões por infração. Ao todo, 96 empresas, incluindo 21 casas de apostas, receberam autorização para operar no Brasil.

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