Tarifas de ônibus e metrô subirão a partir de 6 de janeiro em São Paulo
Créditos adquiridos até a véspera da mudança seguirão com preço antigo por 180 dias


SBT News
Andar de metrô e de ônibus municipal em São Paulo ficará mais caro a partir do dia 6 de janeiro. O governo e a prefeitura da capital paulista anunciaram, nesta segunda-feira (29), o aumento das tarifas do transporte público. A passagem de ônibus passará de R$ 5 para R$ 5,30 – um ano após o último reajuste. O bilhete do metrô aumentará de R$ 5,20 para R$ 5,40.
Ônibus
A correção é de 6% para os ônibus, acima do índice de inflação oficial do país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que ficou em 4,5% até o mês de novembro. A administração municipal, porém, usa como referência o IPC-Fipe Transporte Coletivo, índice de preços ao consumidor que acumula 6,5% desde o início do ano.
O preço atual da tarifa será garantido por 180 dias aos créditos adquiridos até as 23h59 do dia 5 de janeiro. Depois passa a se debitar os R$ 5,30. O novo valor será encaminhado à Câmara Municipal e terá sua composição destrinchada em reunião extraordinária do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), que reúne representantes do poder público, operadores dos serviços e usuários finais.
Em nota, a Prefeitura de São Paulo defendeu a política de baixos reajustes da gestão Ricardo Nunes (MDB): "De 2020 a 2025 houve uma única atualização de 13,6%, para R$ 5. Já a inflação neste período foi de 40,31%. A correção atual para R$ 5,30 fica menos da metade do valor inflacionário desses 5 anos."
O transporte público em São Paulo tem parte do valor subsidiado pelo Orçamento municipal. A administração municipal estima que, sem o subsídio, a tarifa custaria R$ 11,78 ao passageiro.
Metrô
A tarifa básica do sistema metroferroviário metropolitano, que inclui trens e metrô, sofrerá um aumento corresponde a 3,85%. Segundo o governo, o reajuste "é resultado de uma análise criteriosa das despesas operacionais, que vêm registrando crescimento contínuo, especialmente em custos essenciais como energia, manutenção da frota, infraestrutura e folha de pagamento.









