Suspeito morto em explosão de fogos no Tatuapé seria alvo de operação policial nesta terça (25)
Ministério Público e Polícia Ambiental de São Paulo miram atuação de influenciadores digitais na fabricação e soltura de balões

Agência SBT
Adir de Oliveira Mariano, morto após explosão de grandes proporções no Tatuapé, zona leste de São Paulo, seria um dos alvos da operação desta terça-feira (25) contra fabricação e soltura de balões.
No momento da explosão, ele estava dentro de casa e foi lançado para fora com o impacto, morrendo no local. Pelo menos 10 pessoas ficaram feridas, e casas, prédios e veículos foram atingidos. O acidente aconteceu no dia 11 de novembro.
Segundo a polícia, ele usava o imóvel como ponto de venda de balões e fogos de artifício. Informações constam que também havia fabricação de balão no espaço.
Adir tinha cinco passagens por transporte irregular de inflamáveis e armazenamento ilícito de fogos de artifício.
Operação contra soltura de balão
A Polícia Militar Ambiental de São Paulo, em parceria com o Ministério Público, realiza na manhã desta terça-feira (25) uma operação para combater crimes cibernéticos e a atuação de influenciadores que promovem e lucram com a fabricação e a soltura criminosa de balões em todo o estado.
Após seis meses de investigação, as autoridades identificaram 28 suspeitos envolvidos na confecção, soltura e recuperação de balões de grande porte. Entre eles estão produtores de conteúdo digital que divulgavam e monetizavam vídeos e postagens que incentivam o crime ambiental.
🔎 A soltura de balões é considerada crime ambiental no Brasil por oferecer risco de incêndio, danos a áreas de preservação e perigo à aviação.
A Operação Bancada mobiliza 158 policiais militares e 44 viaturas em diferentes regiões do estado de São Paulo. Mandados de busca e apreensão são cumpridos contra todos os suspeitos identificados.
Segundo o Ministério Público e a PM Ambiental, o objetivo é interromper a cadeia criminosa que envolve a fabricação de balões ilegais, a soltura e resgate dos artefatos, a produção de conteúdo para redes sociais e a monetização de postagens que normalizam e estimulam a prática.
A Justiça determinou ainda a suspensão e o congelamento de contas e páginas usadas pelos investigados para divulgar e lucrar com os conteúdos.









