Polícia diz que homem morto em explosão no Tatuapé era baloeiro e tinha histórico criminal
Explosão causou a morte do homem, identificado como Adir de Oliveira Mariano, e deixou 10 feridos; polícia de São Paulo investiga

Caroline Vale
Segundo a Polícia Civil, o homem que morreu na explosão de uma casa no Tatuapé, zona leste de São Paulo, é apontado como baloeiro e usava a residência para armazenar fogos de artifício irregularmente. O homem foi identificado como Adir de Oliveira Mariano, 46 anos.
A investigação também apura se o imóvel funcionava como ponto de venda ou até para fabricar balões. O homem é tratado, até o momento, como o principal investigado pelo incidente, ocorrido na noite de quinta-feira (13).
“Policiais civis estiveram no local e apuraram informações preliminares com o coronel Valdir, do Corpo de Bombeiros, de que no local há vestígios de explosivos diversos que estariam em tese sendo preparados para uma cangalha de balão”, disse a corporação.
De acordo com a polícia, Adir tinha cinco passagens por transporte irregular de inflamáveis e armazenamento ilícito de fogos de artifício. No momento da explosão, ele estava dentro da casa e foi lançado para fora com o impacto, morrendo no local. Pelo menos 10 pessoas ficaram feridas, e casas, prédios e veículos foram atingidos.

A Polícia Militar confirmou a identificação da vítima e informou que Adir vivia no imóvel havia cerca de dois meses com a esposa. A casa teria sido alugada por Alessandro de Oliveira Mariano, irmão de Adir. Alessandro foi levado para prestar depoimento e esclarecer os motivos que levaram Adir a armazenar material explosivo ilegalmente no local.
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A polícia afirma que nenhum documento foi apresentado para comprovar autorização de funcionamento de qualquer atividade relacionada a fogos de artifício. Como o imóvel foi totalmente destruído, a perícia ainda trabalha para determinar o tipo de operação que ocorria ali.





