Romeiro atropelado e morto a caminho de Aparecida foi investigado por ligação com o PCC
Segundo o Ministério Público de São Paulo, Edmilson de Menezes e outras 19 pessoas movimentaram R$ 1 bilhão com o tráfico de drogas. Justiça absolveu o grupo
O romeiro que morreu atropelado na noite desta terça-feira (8) na Rodovia Presidente Dutra, em São Paulo, foi denunciado no passado por envolvimento com o PCC (Primeiro Comando da Capital).
Edmilson de Menezes, de 51 anos, foi atingido por um ônibus enquanto caminhava pela rodovia, na altura de Santa Isabel, em direção ao Santuário Nacional de Aparecida. Neste sábado, 12 de outubro, se comemora o Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.
Edmilson participava de uma romaria com outras seis pessoas. O ônibus envolvido no acidente estava regular e o motorista testou negativo para álcool.
Outras duas pessoas ficaram feridas no acidente, os romeiros Roberto Soriano Filho e Gleyverson Francisco Souza Mendes. Eles recusaram atendimento e foram liberados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
+Entenda a categoria e o grau de destruição do furacão Milton
Edmilson de Menezes, conhecido como Grilo, foi investigado por envolvimento com o PCC com base em planilhas, mensagens e celulares apreendidos de integrantes da facção criminosa.
O homem foi alvo da Operação Shark, conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Segundo o Ministério Público de São Paulo, Grilo e mais 19 pessoas movimentaram R$ 1 bilhão do tráfico de drogas entre janeiro de 2018 e julho de 2019.
As investigações indicaram que Grilo gerenciava o tráfico de drogas para Tiriça, outro integrante da facção. Ele sempre negou as acusações e foi absolvido pela Justiça em junho de 2022.