Recaptura de fugitivos de Mossoró custou R$ 6 milhões aos cofres públicos
Polícia Rodoviária Federal teve o maior gasto, com R$ 3,3 milhões, seguida pela Força Nacional, com R$ 1,4 milhão
A recaptura dos dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, custou aos cofres públicos mais de R$ 6 milhões, uma média de R$ 121 mil por dia. A Polícia Rodoviária Federal teve a maior despesa, R$ 3,3 milhões, seguida pela Força Nacional, que gastou R$ 1,4 milhão.
Os valores abrangem gastos com passagens, diárias de hospedagem, manutenção de equipamentos e combustíveis, tanto para viaturas terrestres quanto para as aeronaves utilizadas na operação. A Polícia Federal teve a terceira maior despesa: R$ 665 mil.
- “Estado também é organizado, e mais do que a criminalidade", afirma André Garcia, da Senappen
- 'Vai mofar na prisão', diz mãe de fugitivo de Mossoró recapturado
- Fuga na mata, no mar e na rodovia: como foram os 50 dias da caçada aos fugitivos do presídio federal de Mossoró
O quarto maior gasto foi com a Força Penal Nacional (FPN), lançada oficialmente em novembro de 2023. A FPN, criada mediante convênio, engloba União e estados na elaboração e execução de políticas penais. A despesa da FPN foi de R$ 625 mil.
Confira os valores exatos empregados na recaptura dos fugitivos, conforme informações oficiais passadas pelo Ministério da Justiça ao SBT News:
- PRF: R$ 3.322.974,83
- Força Nacional: R$ 1.481.124.11
- PF: R$ 665.052,24
- Força Penal Nacional: R$ 625.738,42
Fim da caçada
A fuga de 50 dias de Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça terminou nesta quinta-feira (4), a 1.600 km de distância do presídio de Mossoró. A dupla foi encurralada sobre uma ponte no Rio Tocantins, no município de Marabá, no Pará.
No trajeto, os fugitivos pagaram para usar esconderijo, se abrigaram em buraco “antidrones” e chegaram a ficar em cavernas. Houve trocas de roupas, corte de cabelos, invasão a propriedades, barco de pesca, comboio de batedores e, por fim, uma rota de fuga para a fronteira, por onde pretendiam sair do Brasil.
Os detalhes dessa, que foi a primeira fuga de um presídio se segurança máxima federal no País, estão na reportagem de Ricardo Brandt. Leia aqui.