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Policiais e guarda civil são presos por estupro de indígena no Amazonas

Crimes teriam ocorrido entre 2022 e 2023, enquanto vítima da etnia Kokama estava detida irregularmente em delegacia sem cela feminina

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Prisão estupro - Reprodução

Três policiais militares e um guarda municipal foram presos neste sábado (27), suspeitos de estuprar uma mulher indígena durante o período em que ela esteve detida de forma irregular na delegacia de Santo Antônio do Içá, no interior do Amazonas.

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No pedido de prisão, o MP apontou risco à ordem pública, à integridade da vítima, à conveniência da instrução penal e à possibilidade de reiteração criminosa.

Os mandados foram cumpridos pelas polícias Civil e Militar nas cidades de Manaus, Tabatinga e Santo Antônio do Içá, onde os suspeitos ainda atuavam.

Dois outros PMs, sendo um de férias e outro em missão, devem se apresentar às autoridades nas próximas horas. Eles também estão sendo investigados.

Os crimes teriam ocorrido entre novembro de 2022 e agosto de 2023, durante o período em que a indígena da etnia Kokama esteve detida sem acesso a cela feminina, dividindo o espaço com presos homens.

Segundo a denúncia, os estupros aconteciam durante a noite, em diferentes áreas da delegacia. Na época, a mulher ainda se recuperava do parto e amamentava o filho recém-nascido, que permanecia com ela na cela e presenciava os abusos.

Mesmo após ser transferida para uma prisão em Manaus, a vítima relatou ter sofrido ameaças dos envolvidos, que chegaram a ir até a casa da mãe dela, em Santo Antônio do Içá, para intimidá-la.

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