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Operação Tarja Preta: PF mira tráfico de remédios controlados para os EUA

Agentes identificaram medicamentos como Ritalina e Zolpidem em remessas ilegais; dois suspeitos foram presos, um em Orlando e outro no RJ

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Diversos medicamentos foram apreendidos na casa de um dos alvos da força-tarefa, em Rio das Ostras (RJ). Suspeito foi preso em flagrante | Divulgação/PF
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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (11) a operação Tarja Preta, mirando grupo criminoso suspeito de tráfico internacional de remédios controlados para os Estados Unidos. O líder do esquema foi preso em Orlando, na Flórida (EUA), e será deportado ao Brasil após trâmites legais. Outra prisão, em flagrante, ocorreu na casa de um suspeito em Rio das Ostras (RJ), onde agentes encontraram centenas de medicamentos.

Policiais federais saíram às ruas no município fluminense para cumprir seis mandados de busca e apreensão e uma ordem judicial de prisão temporária. Alvos, segundo a PF, são "quatro pessoas físicas e duas pessoas jurídicas diretamente ligadas ao esquema".

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Autoridades encontraram medicamentos como Zolpidem, Alprazolam, Clonazepam, Pregabalina e Ritalina em remessas ilegais enviadas aos EUA | Divulgação/PF
Autoridades encontraram medicamentos como Zolpidem, Alprazolam, Clonazepam, Pregabalina e Ritalina em remessas ilegais enviadas aos EUA | Divulgação/PF

Tráfico de medicamentos como Ritalina e Zolpidem

De acordo com a corporação, investigados faziam "remessas internacionais de remédios 'tarja preta' para os Estados Unidos sem a exigência de prescrição médica, em desacordo com normas sanitárias" brasileiras e norte-americanas.

Alguns envios ilegais foram interceptados pela PF e pela U.S. Customs and Border Protection (CBP), em cooperação com a Drug Enforcement Administration (DEA). Autoridades encontraram substâncias como Zolpidem, Alprazolam, Clonazepam, Pregabalina e Ritalina, "todas classificadas pela Portaria SVS/MS nº 344/98 como psicotrópicas ou entorpecentes".

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Organização criminosa tinha estrutura com divisão de tarefas entre fornecedores (farmácias), intermediários e receptadores | Divulgação/PF
Organização criminosa tinha estrutura com divisão de tarefas entre fornecedores (farmácias), intermediários e receptadores | Divulgação/PF

Investigações da Delegacia de Polícia Federal em Macaé (DPF/MCE) começaram em 2023. Organização criminosa tinha estrutura com divisão de tarefas entre fornecedores (farmácias), intermediários e receptadores. Apuração também revelou dezenas de movimentações financeiras atípicas e transferências bancárias, "trazendo à tona fortes indícios de lavagem de dinheiro e financiamento da atividade ilícita".

Força-tarefa de hoje contou com apoio de oficiais do governo norte-americano, do Ministério Público Federal (MPF) e dos Correios.

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Suspeitos podem responder por crimes de organização criminosa e tráfico internacional de drogas, além de outros delitos que podem surgir no decorrer da investigação.

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