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Morte por leptospirose é confirmada em cidade do Rio Grande do Sul

Município de Travesseiro é o primeiro a confirmar óbito; mais três pessoas recebem o tratamento para a doença

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Leptospirose é definida como uma doença infecciosa febril | Reprodução
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Um homem de 67 anos morreu de leptospirose no município de Travesseiro, no Vale do Taquari, uma das regiões mais afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O óbito ocorreu na sexta-feira (17), mas somente foi confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde neste domingo (19).

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O governo estadual investiga o caso e aguarda a confirmação do diagnóstico pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). Identificado como Eldo Gross pela prefeitura, o homem, residente na localidade de Barra do Fão, foi enterrado no sábado (18). O diagnóstico da doença foi confirmado no domingo (19) no Hospital Bruno Born, em Lajeado, para onde foi levado.

Além desse caso fatal, outras três pessoas recebem tratamento para a doença em Travesseiro. Os pacientes são moradores de Linha Cairu e, de acordo com o secretário da Saúde, Junior Weizenmann, esses casos foram contraídos durante a recente enchente. O município tem alertado a população sobre os cuidados necessários no período pós-enchente para evitar doenças como leptospirose, hepatite e tétano.

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A leptospirose é uma das principais preocupações das autoridades de saúde devido ao alto risco de casos relacionados ao contato com a água das cheias. A doença é causada pela bactéria leptospira, presente na urina de roedores e comumente adquirida pelo contato com água ou solo contaminados.

Sintomas

Os principais sintomas da doença são: febre igual ou maior que 38 °C na fase inicial, dor na região lombar ou na panturrilha, dor de cabeça e conjuntivite. Os sinais de alerta para a gravidade da doença são tosse, hemorragias ou insuficiência renal.

Tratamento

O tratamento deve ser iniciado com o uso de antibióticos a partir do momento da suspeita. Para casos leves, o atendimento é ambulatorial, mas, em casos graves, a hospitalização deve ser imediata para evitar complicações e reduzir a letalidade.

Segundo o Ministério da Saúde, a antibioticoterapia está indicada em qualquer período da doença, sendo mais eficaz na primeira semana do início dos sintomas. Na fase precoce, são utilizados Doxiciclina ou Amoxicilina. Para a fase tardia, são indicados Penicilina cristalina, Penicilina G cristalina, Ampicilina, Ceftriaxona ou Cefotaxima.

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