Brasil

IFood registra mais de 13 mil denúncias de ameaças e agressão física contra entregadores no Brasil

Brigas são causadas, sobretudo, por clientes que exigem que os funcionários entreguem o pedido na porta dos apartamentos

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motoqueiro de entrega com uma mochila do aplicativo ifood em uma rua de cidade
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Casos de ameaça e violência contra entregadores de aplicativos de delivery têm sido cada vez mais frequentes no Brasil. Entre as empresas afetadas está o iFood, que já registrou milhares de denúncias de agressão contra entregadores em 2024. Ao todo, foram 13,5 mil ocorrências desde janeiro, sendo 810 no começo de março.

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Um dos últimos casos ocorreu no Rio de Janeiro, na noite de terça-feira (4). Na data, o policial militar Roy Martins Cavalcanti começou a discutir com Nilton Ramon - entregador -, porque não queria descer na portaria do condomínio para buscar o pedido. A briga, que começou por mensagens no aplicativo, terminou com Ramon baleado.

O ocorrido é uma das principais causas de agressões a entregadores. Apesar de muitos defenderem que os funcionários devem subir até o apartamento do cliente para deixar o pedido, o iFood reforça que a recomendação é para que os entregadores deixem o pedido no primeiro ponto de contato, seja o portão da casa ou a portaria do prédio.

“Descer para pegar o pedido não só agiliza a entrega como demonstra respeito ao trabalho do entregador(a), que só pode fazer a seguinte entrega depois de finalizar aquela”, disse a empresa, informando que cidades como Fortaleza, Paraíba e Manaus já aprovaram leis que proíbem clientes de exigir que os entregadores subam até os apartamentos.

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