Moradores relatam presença de fugitivos de Mossoró; força-tarefa segue buscas por criminosos
Caçada por 2 membros de facção entrou no 34º dia e equipes usaram cães para tentar rastrear vestígios; presídio teve nova transferência
A caçada aos dois fugitivos do Presídio Federal de Mossoró (RN) entrou no 34º dia, nesta segunda-feira (18), sem a localização dos criminosos, que continuam a assustar moradores locais.
Na madrugada do sábado para o domingo, Deibson Cabral Nascimento, o Deisinho, e Rogério da Silva Mendonça, o Martelo, teriam tentado invadir uma residência em Baraúna (RN), segundo relatos de locais feitos às equipes da polícia.
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Policiais e agentes de segurança estiveram no endereço e os cães farejadores não teriam identificado rastros deixados pelos fugitivos.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, esteve na última semana no Rio Grande do Norte e afirmou que o cerco estava se fechando na caçada aos criminosos.
As buscas dos mais de 500 homens da força-tarefa estão concentradas na região de Baraúna, que fica entre Mossoró (local da fuga) e a divisa do estado com o Ceará (para onde eles se dirigiam).
Transferência
Neste final de semana, mais 14 presos foram transferidos da unidade federal de Mossoró para as outras quatro unidades prisionais federais.
A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) divulgou nota em que informa que entre os dias 14 e 16 foi realizado mais um "rodízio periódico" dos detidos nas penitenciárias federais. "Com propósito de minar as estruturas das lideranças ligadas ao crime organizado."
"Destaca-se que a transferência de presos no contexto do Sistema Penitenciário Federal é uma medida crucial para garantir seu funcionamento eficaz, visando a desarticulação das organizações criminosas dentro das instituições de segurança máxima, além de enfraquecer e dificultar vínculos nas regiões onde se encontram as penitenciárias federais", informou a Senappen.