Explosões em Brasília: GSI descarta ameaça no Palácio do Planalto
Equipes de segurança disseram não ter encontrado artefatos suspeitos durante varredura; Lula cumpre agenda no local nesta quinta-feira
Camila Stucaluc
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Marcos Amaro, disse que não foram encontrados explosivos ou qualquer outra ameaça à segurança no Palácio do Planalto. Uma varredura foi feita no local na noite de quarta-feira (13), após um homem morrer ao explodir dois artefatos na Praça dos Três Poderes.
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"Está sendo completada a varredura, o Planalto está em segurança. Dispositivos de segurança reforçados, não tem nenhum problema. Está sendo feito um reforço no perímetro, foi feito varredura interna, estamos fazendo uma varredura externa e nada encontrado, estamos em segurança com certeza", afirmou Amaro.
O ministro reforçou que o local está seguro para receber o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas que cabe ao gabinete manter a agenda do líder. Pelo cronograma, Lula receberá cartas credenciais de diversos embaixadores ao longo da manhã. À tarde, o chefe de Estado embarca para o Rio de Janeiro, onde participará da Cúpula do G20.
"Isso depende do gabinete dele manter a agenda. A princípio, sim. A gente não vê razão para suspender a agenda, mas não cabe a nós decidir", disse Amaro.
Além do Palácio do Planalto, equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar e do Esquadrão de Bombas da Polícia Federal estão fazendo uma varredura por todo o perímetro da Praça dos Três Poderes para identificar possíveis outras ameaças. Até o momento nenhum dispositivo foi encontrado.
Pelas redes sociais, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo federal, Paulo Pimenta, disse que as autoridades identificaram Francisco Wanderley Luiz, que foi candidato a vereador em Rio Sul (SC) pelo PL, como dono do carro que explodiu. O veículo estava no estacionamento do Anexo 4 da Câmara dos Deputados.
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“Provavelmente a perícia vai confirmar que se trata da mesma pessoa que tentou entrar no STF e depois morreu detonando explosivos na área externa no Tribunal. Sabemos que ele esteve na Câmara, ainda não sabemos (amanhã com certeza) que gabinetes visitou”, disse Pimenta. “A PF vai com certeza rapidinho nos responder”, acrescentou.