Em vídeo, humorista nega acusações e diz que “força principal vem dos filhos”
Cris Pereira foi condenado a mais de 18 anos de prisão por estupro de vulnerável contra a própria filha
SBT News
com SBT RS
O humorista Cris Pereira, integrante do elenco de A Praça É Nossa (SBT), se manifestou em suas redes sociais após a divulgação de sua condenação por estupro de vulnerável pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS). A decisão cabe recurso.
Pereira foi acusado de violência sexual contra a própria filha, menor de idade. Em vídeo publicado no último sábado (27), ele disse ter sido surpreendido com a quebra de sigilo da ação.
“Minha principal força vem justamente dos meus filhos. Eu assumi todos os meus cinco filhos, não só na forma de registro, burocrática, mas principalmente no amor e acolhimento. Minhas duas filhas mais velhas moravam comigo até pouco tempo atrás. Não moram mais porque se tornaram adultas, uma estuda arquitetura e a outra faz música”, declarou.
O ator afirmou ainda que fazia referências veladas ao processo em suas esquetes de humor. “Eu falava no final das cenas do Jorge, em A Praça É Nossa, algumas frases de impacto. Tentei muitas vezes falar sobre isso [o processo], mas a assessoria jurídica me impedia por causa do sigilo.”
Com a decisão, familiares saíram em defesa do humorista. Duas filhas dele, Caterine e Melissa de Freitas, defenderam a inocência do pai.
Caterine publicou uma nota da equipe de advogados, enquanto Melissa republicou o vídeo em que o humorista se pronuncia sobre o caso.
A companheira de Pereira também se pronunciou. Ela lamentou o ocorrido e questionou os motivos da mãe da criança, autora da denúncia. Segundo ela, trata-se de uma disputa familiar.
Além delas, outra ex-companheira do humorista, identificada como Dê Freitas, divulgou um vídeo em defesa de Pereira, afirmando que ele é um bom pai e que não acredita nas acusações.
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Cris Pereira foi condenado a 18 anos e 9 meses de prisão por estupro de vulnerável contra a filha, nascida em 2016. O crime teria ocorrido quando a vítima tinha 4 anos, segundo a decisão da 7ª Câmara Criminal do TJRS.
Com a repercussão do caso, a advogada da vítima, Aline Rübenich, confirmou a decisão da justiça. Além disso, afirmou que o humorista tentou imputar judicialmente alienação parental à mãe da criança.
“Repudiamos com veemência qualquer tentativa de relativizar, estigmatizar ou culpabilizar a vítima, bem como o uso distorcido de ações judiciais como forma de intimidação”, declarou em publicação nas redes sociais.
