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Em provas obtidas pela PF, militar diz que Marinha tinha tanques prontos para o golpe

Ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos é um dos 37 indiciados por suposto plano golpista

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Durante as investigações da tentativa de golpe de Estado contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), articulado por Jair Bolsonaro (PL), a Polícia Federal teve acesso a mensagens de celular que revelam que o ex-comandante da Marinha Almirante Almir Garnier Santos teria aderido ao plano golpista.

De acordo com as mensagens enviadas pelo contato identificado como “Riva”, o almirante era um aliado, já que é "patriota", como diz o texto, que também cita que a Marinha tinha "tanques no Arsenal prontos”.

Conversas em relatório da PF
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Em reposta, o interlocutor diz que o “01”, referindo-se a Bolsonaro, deveria ter “rompido” com a Marinha, "que o Exército e Aeronáutica iriam atrás".

As mensagens mostram que, diferente do que afirma o ex-presidente, havia uma articulação militar entre as Forças Armadas para apoiar as ações golpistas que tomariam o poder.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes retirou, nesta terça-feira (26), o sigilo do relatório final que reúne provas para o indiciamento de Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas, por envolvimento no plano de golpe contra o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além do plano de matar o presidente Lula, o vice, Geraldo Alckmin, e Moraes. O documento foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que deverá analisar se apresentará denúncia.

O SBT News tenta contato com o ex-comandante da Marinha.

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