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Corpo da deputada federal Amália Barros é velado em Mogi Mirim (SP)

Vice-presidente nacional do PL Mulher teve complicações durante uma cirurgia para a retirada de um nódulo no pâncreas e morreu neste domingo (12)

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Morre Amália Barros
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O corpo da deputada federal Amália Barros (PL-MG) é velado na Prefeitura de Mogi Mirim desde a tarde de domingo (12) e será sepultado às 11h desta segunda-feira (13), no Cemitério Municipal da Saudade, também em Mogi, cidade natal da parlamentar.

Amália Barros morreu, aos 39 anos, em São Paulo. Ela estava internada no Hospital Vila Nova Star, na capital paulista, desde o dia 1º de maio, depois de ser submetida a uma cirurgia para retirada de um nódulo no pâncreas.

Em 9 de maio, ela passou por um procedimento adicional de radiointervenção. No dia 10, um boletim médico da unidade de saúde informou que a parlamentar encontrava-se em estado grave e sob cuidados intensivos. Já uma nota publicada em seu Instagram no sábado (11) informou que a parlamentar faria uma nova cirurgia para tratar de complicações no fígado e que Amália seguia em estado grave e sob cuidados intensivos.

Amália Barros nasceu em 22 de março de 1985, em Mogi Mirim (SP). Era formada em jornalismo e, aos 20 anos, perdeu a visão do olho esquerdo devido à toxoplasmose, doença resultante de infecção pelo parasita Toxoplasma gondii. Depois de passar por 15 cirurgias, precisou, em 2016, remover o olho e começar a utilizar uma prótese ocular.

Em 2021, ela fundou o Instituto Amália Barros, que passou a se chamar, posteriormente, Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular. Por meio dele, a parlamentar fez várias campanhas de arrecadação de recursos e doações de próteses oculares e lentes esclerais, beneficiando milhares de pessoas.

Ela foi eleita deputada federal em 2022, com mais de 70 mil votos. Sua assessoria destaca que, na Câmara, Amália integrou as comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, dos Direitos da Mulher e da Educação, entre outras.

Atualmente, era vice-presidente nacional do PL Mulher e presidente do PL Mulher de Mato Grosso. Em julho do ano passado, durante Encontro Estadual do PL Mulher em João Pessoa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro pediu para que a deputada federal retirasse a prótese ocular e, em seguida, guardou o objeto no bolso, atitude que foi criticada por vários usuários nas redes sociais.

Em vídeo publicado no Instagram depois, Amália disse que tirava sua prótese "todos os dias e, em alguns dias, várias vezes".

"Isso não é um problema para mim, pelo contrário. Tirar a minha prótese, me aceitar assim do jeitinho que eu sou me faz ter mais força para lutar pelas pessoas que estão passando pelo que eu já passei. E eu me acho linda sem prótese. Com prótese, sem prótese", afirmou.

Ainda de acordo com ela, sua relação com Michele era "de amizade, de intimidade". "Tirar a minha prótese nunca vai me constranger. E mais: se não fosse a Michelle, esse país não teria reconhecido as pessoas que não tem um olho como pessoa com deficiência, porque foi graças ao esforço dela que o presidente Bolsonaro em 2021 sancionou a lei dos monoculares".

Na publicação, ela ainda escreveu: "Michelle Bolsonaro, te amo! Juntas sempre!".

Parlamentares, como os deputado federais Zé Trovão (PL-SC) e Gustavo Gayer (PL-GO), se manifestaram sobre o falecimento de Amália. "Estou sem chão... minha amiga.. irmã querida", escreveu o primeiro em comentário no Instagram. "Meu Deus! Quanta tristeza! Que Deus a receba de braços abertos", pontuou o segundo. Nos Stories, Michelle escreveu: "Vou te amar para sempre, minha amiga. Você está nos braços do nosso Pai".

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