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Brasil

Conheça pais e filhos que transformaram inspiração em profissão e trabalham lado a lado

Histórias mostram como o exemplo paterno inspirou filhos a seguirem a mesma carreira e a dividirem o dia a dia no trabalho

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Este domingo (10) é Dia dos Pais e, para celebrar, conheça histórias de filhos que se inspiraram nos pais para escolher a profissão e que hoje trabalham lado a lado.

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Uma dessas histórias vem do alto, onde a paixão por voar pousa e decola todos os dias. Isaías Cardoso, 53 anos, e a filha Bárbara Cardoso, 32, dividem a cabine de comando de um avião. Ele é comandante; ela, copilota há 10 anos.

“De repente você chega em casa e vê que sua filha quer seguir sua carreira. A princípio fiquei pensando: será que esse é o caminho dela?”, conta Isaías.

Bárbara cresceu admirando a profissão do pai. “Eu sempre adorei ter um pai piloto, achava o máximo. Ele já deu palestra na minha escola quando eu era pequena. Eu tinha o maior orgulho de falar para as minhas amigas que ele era piloto”, lembra.

Na cabine, Bárbara confere a previsão do tempo e ajusta o painel eletrônico. Ela conta que a vontade de seguir a carreira surgiu da convivência com o pai, mas também do desejo de mostrar que o céu não é o limite para as mulheres.

“Era só eu no meio de 50 homens. Hoje nas turmas a gente já vê mais mulheres, ainda pouco, mas a gente observa que está crescendo exponencialmente a cada ano.”, diz.

Para Isaías, a filha já está pronta para ser comandante.

“Ela já tem quase 11 anos voando aqui. Em mais um ano acho que estará com as quatro faixas, e eu terei o prazer de fazer um voo com ela como comandante e eu como copiloto”, afirma orgulhoso.

A próxima história vem das quadras de tênis. Gabriela Rodrigues cresceu assistindo ao pai, o professor José Neto, jogar. “Sempre sentada vendo meu pai jogar, ele sempre foi um espelho para nossa vida”, conta.

Formada em Educação Física, Gabriela se especializou no tênis e hoje divide as aulas e as quadras com o pai, que tem 78 anos.

“Ou ela ia gostar ou ia odiar. Como já estava fazendo Educação Física, estava no caminho. Ela é meu orgulho”, diz Neto.

A paixão pelo esporte passou para mais uma geração. Luca, 20 anos, filho de Gabriela e neto de Neto, também é professor de tênis.

“Sempre gostei de ver eles jogarem e aprendi no olhar mesmo. [...] Amo muito meu vô, amo muito minha mãe, amo muito tudo que eles me passaram, adoro o jeito que eles me fizeram crescer entro do esporte”, conta.

No ar ou nas quadras, essas famílias mostram que talento, dedicação e parceria são legados valiosos. Porque ninguém joga sozinho — e é muito melhor viajar ou competir com quem a gente ama.

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