CGU determina que Weintraub seja demitido da Unifesp por faltas injustificadas
O ex-ministro da Educação do governo Bolsonaro era professor da universidade desde 2014 e deveria cumprir carga horária de 40 horas semanais
A Controladoria-Geral da União (CGU) determinou a demissão de Abraham Weintraub do cargo de professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). A decisão foi publicada na edição desta quarta-feira (7) do Diário Oficial da União (DOU).
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O ex-ministro da Educação durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi demitido por faltas injustificadas. Weintraub é professor do curso de ciências contábeis da universidade.
Segundo a CGU, a penalidade decorreu de um processo administrativo disciplinar (PAD) instaurado dentro da universidade, que conseguiu comprovar "218 faltas não justificadas ao serviço na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), do qual ocupava o cargo de professor do Magistério Superior, no período de outubro de 2022 a setembro de 2023".
O ex-ministro era professor da universidade desde 2014 e deveria cumprir carga horária de 40 horas semanais. Depois de denúncia na ouvidoria da Unifesp, em abril de 2023, foi aberta apuração interna. Desde então, Weintraub estava com o salário suspenso.
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Além da demissão, a CGU também determinou que Weintraub fique impedido de ser nomeado ou tome posse de cargos de comissão ou de confiança do Poder Executivo Federal pelo prazo de 8 anos.
Procurado pelo SBT News, o ex-ministro disse que vai comentar o assunto em uma live em seu canal no YouTube, às 20h.
*Texto atualizado às 11h07