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Brasil

Caso Bernardo: Justiça aumenta penas de pai e madrasta por tortura e abandono

Leandro Boldrini e Graciele Ugulini foram condenados a mais de 17 anos de prisão; menino de 11 anos foi morto em 2014

Imagem da noticia Caso Bernardo: Justiça aumenta penas de pai e madrasta por tortura e abandono
Leandro Boldrini e Graciele Ugulini | Reprodução/SBT RS
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O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul aumentou as penas do pai e da madrasta do menino Bernardo, Leandro Boldrini e Graciele Ugulini, pelos crimes de tortura e abandono material do garoto, morto em 2014 em Três Passos, cidade no Noroeste gaúcho. A decisão foi tomada pela 6ª Câmara Criminal após análise de centenas de imagens e áudios extraídos dos celulares dos réus.

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Com a nova sentença, as penas pelos crimes de tortura somam 13 anos e 15 dias de prisão em regime fechado. Já pelo abandono material, Leandro e Graciele foram condenados a mais 4 anos, 9 meses e 15 dias em regime semiaberto. Também foi aplicada multa a ambos. A condenação anterior, de 2023, previa 5 anos, 6 meses e 20 dias por tortura, além de 2 anos e 6 meses por abandono.

Durante o julgamento, os desembargadores concluíram que o pai e a madrasta não cuidavam do menino e o submetiam a intenso sofrimento mental. Bernardo tinha 11 anos quando desapareceu em 4 de abril de 2014, em Três Passos, no Noroeste gaúcho. O corpo foi encontrado dez dias depois, dentro de um saco plástico, enterrado às margens de um rio em Frederico Westphalen.

Bernardo tinha 11 anos quando desapareceu em abril de 2014 | Reprodução
Bernardo tinha 11 anos quando desapareceu em abril de 2014 | Reprodução

O caso gerou grande comoção nacional. Em 2019, quatro pessoas foram condenadas pela morte e ocultação do cadáver: Leandro Boldrini, Graciele Ugulini e os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz.

Atualmente, Leandro e Graciele cumprem pena em regime semiaberto. Edelvânia foi encontrada morta na prisão em abril de 2025 e Evandro teve a pena extinta em janeiro de 2024.

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