Brasil

Aumento nos roubos de remédios para emagrecimento preocupa farmácias

Alguns estabelecimentos já mudaram o jeito de vender os produtos: o cliente compra, agenda uma data e recebe o medicamento em casa

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O Mounjaro, nova opção de caneta para diabetes, já pode ser comprado nas farmácias, a partir desta semana. Só que junto com o produto, chegou também uma dor de cabeça pra quem vende: o medicamento desperta o interesse dos criminosos.

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Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, nos primeiros três meses de 2024, foram registrados 214 roubos e furtos de produtos farmacêuticos. Este ano, no mesmo período, foram 428 ocorrências, o dobro.

Especialistas acreditam que este crescimento está ligado à popularização das canetas -- que são usadas por quem quer emagrecer. Cada uma custa R$ 1,4 mil.

"Há várias ocorrências de criminosos que vão na farmácia com esse foco, às vezes ele resolve levar outra coisa, o próprio dinheiro do caixa, mas o primeiro pedido é por esse produto", diz Marcy Campos Verde, consultor de segurança.

A preocupação é tanta que algumas farmácias já mudaram o jeito de vender os produtos, que não ficam mais no estoque. O cliente compra, mas não sai com a caneta na hora. Uma data é agendada e a caneta entregue em casa, em embalagem refrigerada. A ideia é evitar ao máximo que os produtos fiquem em exposição, correndo risco de serem roubados.

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