Saúde

Ozempic manipulado pode trazer riscos à saúde, alertam sociedades médicas

Foco da preocupação são medicamentos injetáveis usados no controle da glicose e do apetite, como semaglutida e tirzepatida; entenda

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Foco do alerta são medicamentos que tem como principio ativo a semaglutida e tirzepatida | Freepik

Sociedades médicas brasileiras emitiram um alerta: o uso de medicamentos manipulados ou alternativos para tratar obesidade e diabetes pode representar sérios riscos à saúde.

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O foco da preocupação são medicamentos injetáveis usados no controle da glicose e do apetite, como semaglutida (princípio ativo de Ozempic® e Wegovy®) e tirzepatida (presente em Mounjaro® e Zepbound). Essas substâncias são biológicas, o que significa que exigem um processo de fabricação rigorosamente controlado. Suas versões manipuladas não passam por testes de bioequivalência, tornando seu uso um verdadeiro risco.

Além da falta de garantia de qualidade, a comercialização irregular desses medicamentos vem crescendo, especialmente pela internet e até em consultórios médicos – uma prática considerada antiética pelo Código de Ética Médica. "Essas versões são vendidas como mais acessíveis e eficazes, mas essa promessa é falsa. Não há garantia de segurança para os pacientes", alerta a nota oficial das entidades.

A nota é assinada pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO).

Quais são os principais riscos?

Os produtos não aprovados podem ter eficácia e segurança comprometidas, além de expor pacientes a perigos como contaminação, dosagem inadequada e substâncias desconhecidas.

O que dizem os especialistas?

Diante da alta demanda por esses medicamentos, SBEM, SBD e ABESO recomendam que médicos evitem prescrever versões manipuladas e que os pacientes busquem apenas produtos aprovados pela Anvisa. Além disso, cobram uma fiscalização mais rigorosa por parte das autoridades de saúde para coibir a venda irregular.

O recado dos especialistas é claro: quando se trata de saúde, não vale correr riscos. O uso seguro desses medicamentos só deve ser feito com prescrição médica e produtos regulamentados!

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