Acidente em Vinhedo: IML conclui liberação dos corpos das 62 vítimas da queda de avião
Segundo o Instituto de Criminalística, muitos dos corpos estavam em posição fetal
O Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo concluiu, nesta sexta-feira (16), a identificação e liberação dos corpos das 62 vítimas do acidente aéreo da Voepass, em Vinhedo, na semana passada.
Segundo o superintendente da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, Claudinei Salomão, todos passageiros foram identificados através de exames papiloscópicos, odontolegais e antropológicos, dispensando os testes de DNA.
Isso aconteceu pois, segundo os peritos, a maioria dos corpos estava com as digitais preservadas por causa da posição (fetal) no momento do impacto.
“Para as famílias, este tem sido um momento extremamente difícil. Elas têm toda a nossa solidariedade”, afirmou Claudinei Salomão, superintendente da Polícia Técnico-Científica (SPTC). “Nos últimos dias, dedicamos todos os esforços possíveis para a identificação e subsequente liberação dos corpos.”
Como foi feito a identificação dos corpos?
Cerca de 40 profissionais, incluindo médicos, odontologistas legais, antropólogos e radiologistas, trabalharam exclusivamente no caso, com o suporte do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD).
Foram utilizadas documentações médicas e coleta de amostras biológicas das famílias para exames genéticos, embora a maioria dos corpos tenha sido identificada através de reconhecimento digital e análise odontológica. Não foi necessário realizar exames de DNA, pois a identificação foi confirmada com base em dados periciais existentes, como planilhas datiloscópicas e imagens radiológicas prévias.