Polícia acredita que influenciadora Luanne Jardim tenha sido executada
Ameaças encontradas no celular da jovem mudaram rumo da investigação, que apurava hipótese de latrocínio
Fabiano Martinez
A investigação sobre a morte da influenciadora digital Luanne Jardim, no Rio de Janeiro, teve uma reviravolta, nesta 3ª feira (23.mai). A hipótese inicial, de que ela teria sido vítima de uma tentativa de assalto, perdeu força entre os investigadores que, agora, trabalham com um possível caso de execução.
A influenciadora de 30 anos foi morta na noite de domingo (21.mai), em um dos acessos da Linha Amarela, importante via expressa do Rio de Janeiro. Ela estava no carro com o namorado e o filho dele, de 10 anos.
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"Uma pessoa atira na sua filha, de dentro do carro, com o vidro fechado. Que assalto é esse?", questiona o pai de Luanne, Atanael Jardim, no Instituto Médico Legal da cidade.
A polícia já sabe que o veículo estava sendo seguido. Os assassinos chegaram a bater na lateral no carro. Logo depois, atiraram em direção ao banco do passageiro, onde estava Luanne. Ela foi atingida no ombro e no coração.
Luanne foi socorrida, mas chegou morta ao hospital. Ela costumava andar de carro blindado, porém, na noite do crime, usava um veículo novo, que não tinha proteção contra tiros. O namorado dela já prestou depoimento à polícia.
Parentes, amigos e pessoas próximas à influenciadora também serão ouvidos. Os investigadores começaram a analisar o telefone celular da vítima, e descobriram que ela vinha recebendo ameaças de um ex-companheiro, motivadas por dinheiro.
Com mais de 300 mil seguidores nas redes sociais, Luanne se tornou conhecida após passar por uma transformação. Ela perdeu 50 quilos e começou a dar dicas de como emagrecer de forma saudável.
"Minha filha era minha caçula, era a minha princesa. Esse cara que fez isso... você pode escapar da Justiça do homem, mas da de Deus, ninguém escapa", conclui o pai de Luanne.
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