PF investiga grupo que fraudava documentos para registros de armas
Operação Utlagatus cumpre 40 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária
SBT News
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta 5ª feira (2.fev) a Operação Utlagatus. O objetivo é aprofundar investigações relacionadas a fraudes em pedidos de posse e porte de arma de fogo apresentados em Alagoas.
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A investigação teve início a partir da identificação de indício de fraude documental em procedimentos em que determinado despachante atuava. Os suspeitos estão sendo indiciados por associação criminosa, falsificação de documento particular, uso de documentos falsos, tráfico de influência, falso testemunho e comércio ilegal de arma fogo, munição e acessórios, cujas penas somadas podem chegar a 37 anos de reclusão.
Cerca de 160 policiais federais envolvidos na operação, que trabalham em 40 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária, expedidos pela 2ª Vara Federal em Maceió/AL. Além de Maceió, outras cidades alagoanas são investigadas: Rio Largo, Arapiraca, Maragogi, Penedo, Batalha, Craíbas, Olho D?Água, Palmeira dos Índios, Girau do Ponciano. Garanhuns (PE), São Francisco (SE) e São Paulo (SP) também são alvos da operação.
Pelas apurações da PF, verificou-se que uma associação criminosa confeccionou, no período de 2020 e 2021, documentos material e ideologicamente falsos (notas fiscais, Laudos Psicológicos, Laudo de Capacidade Técnica, comprovantes de residência, Boletins Médicos e Boletins de Ocorrência), usando-os em processos administrativos junto à Polícia Federal, para fins de aquisição, posse e porte de arma de fogo. Cerca de 63 procedimentos teriam sido realizados mediante fraude.