Greve em SP: mais de 6 mil ônibus parados e 675 linhas afetadas
Paralisação pode durar o dia todo e nova assembleia será realizada durante a tarde
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A greve de motoristas e cobradores de ônibus, na manhã de 4ª feira (29.jun), em São Paulo (SP) deixou exatamente 6.008 ônibus parados nas garagens das empresas de transporte, de acordo com a prefeitura. Por volta das 6h da manhã, 675 linhas não circulavam, afetando aproximadamente 1,5 milhão de passageiros. A paralisação iniciada na madrugada atingiu 88 das 150 linhas do sistema Noturno.
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Os trabalhadores reividicam acordos como a hora de almoço remunerada, implementação de programa de participação nos lucros e resultados (PLR) e definição de cargos e plano de carreiras. A nova greve ocorre cerca de duas semanas após a última manifestação da categoria. Naquela ocasião, foi acertado reajuste salarial de 12,47% e subsídios por parte da prefeitura no custo do transporte de passageiros.
A expectativa é que a greve tenha duração de 24 horas. No entanto, a paralisação poderá ser interrompida caso o setor patronal se manifeste. Os trabalhadores farão uma nova assembleia às 16h.
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Segundo a SPTrans, linhas operantes no Terminal Campo Limpo, na zona sul, foram estendidas até o de Vila Sônia, permitindo conexão com o metrô. Ainda na região, uma linha do Terminal Varginha foi estendida até o Grajaú, conectando-se com a linha dos trens da CPTM.
Na zona norte, os ramais que operam nos terminais Casa Verde e Vila Nova Cachoeirinha foram estendidas até Santana e Barra Funda. As vans do Atende+, que transportam pessoas com deficiência, operam normalmente.
Em nota, a SPTrans afirmou que obteve decisão liminar na Justiça do Trabalho, no dia 31 de maio, determinando a operação de 80% da frota nos horários de pico e 60% nos demais horários. Caso o acordo seja descumprido, o setor está sujeito a multa diária de R$ 50 mil. "A SPTrans irá solicitar à Justiça a cobrança desta multa, além de autuar as empresas pelo não cumprimento das viagens.