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Brasil

Defensora pública que chamou entregador de "macaco" é indiciada

Cláudia Alvarim Barrozo, de 59 anos, pelo crime de injúria por preconceito

Imagem da noticia Defensora pública que chamou entregador de "macaco" é indiciada
Mulher loira vestindo blusa branca e blazer lilás, em pé entre dois carros
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O titular da delegacia de Itaipu, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Carlos César, indiciou a defensora pública aposentada Cláudia Alvarim Barrozo, de 59 anos, pelo crime de injúria por preconceito. Segundo a Polícia Civil, a conclusão do inquérito foi feita à revelia. Cláudia não atendeu a nenhuma das convocações feitas para prestar depoimento sobre o caso. O indiciamento já foi enviado para o Ministério Público, que agora vai decidir se oferece denúncia contra a defensora pública aposentada ou não.

Cláudia Alvarim aparece em um vídeo que circula nas redes sociais chamando um entregador de aplicativo de "macaco". Dois entregadores contam que fizeram entrega para um site de vendas no condomínio de luxo da defensora, e estacionaram a van da empresa na frente da casa dela, onde deixaram a encomenda. A mulher pediu que eles tirassem o veículo para que ela pudesse sair com o carro. Mas o motorista estava fora da van, e o colega dele informou que não tinha carteira de motorista. Muito irritada, Cláudia chamou um dos trabalhadores, ambos negros, de "macaco". O vídeo viralizou nas redes sociais.

Cláudia tem seis passagens pela Polícia, quatro delas por injúria. As outras duas são por lesão corporal e constrangimento. A aposentada nega as acusações e diz acreditar que "com bastante razoabilidade e parcimônia das investigações" a verdade será restabelecida.

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