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Brasil

Ministério Público investiga se bicheiro mandou matar Marielle

Autoridades revelam que participação de Rogério de Andrade é uma das linhas de apuração

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A vereadora carioca Marielle Franco, assassinada em 2018
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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) revelou nesta 3ª feira (10.mai) que investiga se o contraventor Rogério de Andrade foi o mandante do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, em março de 2018. A informação sobre a possível participação do bicheiro no crime, que também vitimou o motorista Anderson Gomes, foi divulgada durante coletiva de imprensa sobre as ações da Operação Calígula.

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"Há várias linhas sendo investigadas. Essa [de o Rogério de Andrade ser o mandante] é uma delas", afirmou o promotor do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRJ, Diogo Erthal. Ele, entretanto, reforçou que não há materiais para embasar uma denúncia contra o bicheiro. "Se houvesse elementos, hoje, ele estaria denunciado", observou.

Além de ser mencionado com a possibilidade de ter mandado matar Marielle, Rogério de Andrade é alvo de outras ações. Segundo as autoridades responsáveis pela Operação Calígula, ele seria parceiro de Ronnie Lessa (ex-policial preso por ter executado Marielle e Anderson) em esquema interestadual de jogos de azar.

Rogério de Andrade: um bicheiro foragido

O bicheiro Rogério de Andrade é acusado de ter sido o mandante da morte do também contraventor Fernando Iggnácio, em novembro de 2020. Com isso, ele é considerado foragido da Justiça brasileira.

Responsável pela defesa de Andrade, o advogado Ary Bergher rechaçou da possibilidade de o contraventor ter participação com o crime contra Marielle Franco e Anderson Gomes. Em contato com o portal UOL, ele indicou que, pelo noticiário e por declarações de autoridades, até o presidente Jair Bolsonaro (PL) já teve o nome ligado aos homicídios.

"Até o presidente da República foi investigado por esse crime", declarou Bergher. "Infelizmente, em vez de criar factoides, já deveriam os responsáveis, depois de tantos anos, terem apresentado os mandantes dessa brutalidade", acrescentou o advogado de Rogério de Andrade.

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