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Economia

Dólar volta a subir e fecha a R$ 6,17, mesmo após leilões do Banco Central

BC tenta conter a alta na cotação colocando mais dólares no mercado brasileiro

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O Impacto do dólar na economia
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O Banco Central voltou a fazer um leilão para conter a subida do dólar nesta quinta-feira (26). Mesmo assim, a moeda americana fechou em alta, cotada a R$ 6,17.

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Diante do mercado de câmbio aquecido nas últimas semanas, o BC tem tentado conter a alta na cotação colocando mais dólares no mercado brasileiro. Foram leiloados nesta quinta três bilhões de dólares para os bancos.

"Nós estamos vivendo um processo no qual há mais compradores do que vendedores. Por que há mais compradores? Primeiro, porque nesse final de ano muitas empresas têm pagamentos para fazer lá fora, então elas precisam de dólares para enviar pro exterior. Os próprios brasileiros que compram mais dólares para fazer as suas viagens, mas também tem o problema da agitação política. Existe uma incerteza muito grande em relação à situação fiscal do Brasil", afirma o economista Pedro Silveira.

A estratégia dos leilões já foi utilizada em outros momentos, como na pandemia de covid-19 e durante a crise financeira de 2009.

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O economista explica que, mesmo com esses esforços, a desconfiança dos investidores sobre o equilíbrio das contas públicas, por parte do governo, segue pressionando a cotação.

"Hoje nós temos um déficit que não é muito grande, é de 0,5, 0,6% do PIB. Basta o governo sinalizar uma mudança da política fiscal que consiga eliminar esse déficit e passe a gerar um superávit. Quando o governo conseguir fazer isso, eu acho que a gente pode conseguir, ao longo de 2025, que o dólar interrompa essa trajetória mais nervosa que ele está e passe a se estabilizar, e talvez cair um pouquinho, um pouquinho abaixo dos R$ 6", diz Pedro Silveira.

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