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Receita Federal diz que livros podem perder isenção tributária

Em justificativa, órgão diz que livros são consumidos pela faixa mais rica da população

Receita Federal diz que livros podem perder isenção tributária
estante com livros
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Em novo documento com perguntas e respostas sobre o projeto de fusão da PIS/Cofins em um único tributo, a Receita Federal diz que os livros podem perder a isenção tributária porque são consumidos pela faixa mais rica da população. 

As justificativas estão no documento "Perguntas e Respostas" da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) que foi atualizado na terça-feira (6.abr). O tributo elaborado pela equipe econômica é resultado da fusão entre PIS e Cofins, cuja alíquota será de 12%, encerrando os benefícios fiscais -- incluindo o concedido ao mercado editorial.

Segundo a Receita, os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que famílias com renda de até dois salários mínimos não consomem livros não didáticos e a maior parte desses livros é consumida pelas famílias com renda superior a dez salários mínimos. 

"Neste sentido, dada a escassez dos recursos públicos, a tributação dos livros permitirá que o dinheiro arrecadado possa ser objetivo de políticas focalizadas, assim como é o caso dos medicamentos, da saúde e da educação no âmbito da CBS", argumenta a Receita. 

Ainda para justificar o fim da isenção, o órgão afirma que não existem avaliações que indiquem uma redução do preço dos livros após a isenção. 
 
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