Brasil
Acidente de Taguaí: polícia indicia motorista e dona de empresa de ônibus
Condutor foi indiciado por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. Tragédia fez 42 mortos no fim do ano passado
Primeiro Impacto
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O motorista que dirigia um ônibus envolvido no trágico acidente em Taguaí (SP), em novembro de 2020, foi indiciado pela polícia por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. A batida entre o ônibus e uma carreta deixou 42 mortos, sendo o motorista do caminhão e 41 passageiros que estavam a caminho do trabalho.
Mauro Aparecido de Oliveira também foi indiciado por lesão corporal. À polícia, o motorista afirmou que não tentou fazer a ultrapassagem sobre o caminhão, que vinha na pista contrária, já que o trecho proíbe esse tipo de manobra e que o acidente foi decorrência de uma falha mecânica. A lateral da carreta se soltou e cortou toda a parte superior do ônibus.
A dona da empresa Star Turismo também foi indiciada devido às más condições do veículo, além de exercício ilegal da profissão, pois a companhia não era autorizada a transportar passageiros. Os donos das três fábricas onde os passageiros trabalhavam também foram indiciados por falsidade ideológica e por expor perigo à vida de outrem, já que eles foram os responsáveis pela contratação da empresa de ônibus.
A perícia realizada no veículo apontou que as mangueiras, válvulas e freios estavam íntegros. Com isso, a Polícia Civil apontou "falha humana" no acidente, além da tentativa de ultrapassagem proibida. A defesa da empresa afirma que a manutenção era realizada "semanalmente". O caso é investigado pela Delegacia de Taguaí.
Mauro Aparecido de Oliveira também foi indiciado por lesão corporal. À polícia, o motorista afirmou que não tentou fazer a ultrapassagem sobre o caminhão, que vinha na pista contrária, já que o trecho proíbe esse tipo de manobra e que o acidente foi decorrência de uma falha mecânica. A lateral da carreta se soltou e cortou toda a parte superior do ônibus.
A dona da empresa Star Turismo também foi indiciada devido às más condições do veículo, além de exercício ilegal da profissão, pois a companhia não era autorizada a transportar passageiros. Os donos das três fábricas onde os passageiros trabalhavam também foram indiciados por falsidade ideológica e por expor perigo à vida de outrem, já que eles foram os responsáveis pela contratação da empresa de ônibus.
A perícia realizada no veículo apontou que as mangueiras, válvulas e freios estavam íntegros. Com isso, a Polícia Civil apontou "falha humana" no acidente, além da tentativa de ultrapassagem proibida. A defesa da empresa afirma que a manutenção era realizada "semanalmente". O caso é investigado pela Delegacia de Taguaí.
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