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Covid-19: RS tem regiões com risco máximo de contágio pela primeira vez

Nos últimos sete dias, as internações pela doença no estado cresceram 14%, enquanto os óbitos aumentaram 15%

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Usando máscara e sentada em cadeira de rodas, paciente se locomove com ajuda de enfermeira em unidade de saúde (SBT Jornalismo)
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Pela primeira vez, o Rio Grande do Sul tem regiões com o risco máximo de contaminação para a Covid-19, classificadas como bandeira preta no modelo do Distanciamento Controlado que o governo do estado pratica desde maio para tentar frear o avanço da pandemia. Em mapa preliminar divulgado nesta sexta-feira (11), as cidades de Pelotas e Bagé aparecem na bandeira inédita.

A cor preta significa que a capacidade hospitalar e o contágio atingiram níveis críticos. Ainda não representa um lockdown, mas as regras ficam mais restritas, com fechamento dos estabelecimentos não essenciais. O prefeito de Bagé, Divaldo Lara (PTB), disse que o Executivo municipal irá recorrer da reclassificação. 

Em Pelotas, um decreto publicado pela prefeitura há dois dias permitia apenas o funcionamento de serviços essenciais até terça-feira (15). A prefeita do município, Paula Mascarenhas (PSDB), recorreu da decisão do governo sobre a bandeira preta e anunciou a abertura de dez novos leitos de UTI.

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No mapa preliminar do Distanciamento Controlado, é possível ver também que a grande maioria das regiões do estado está em bandeira vermelha, ou seja, alto risco epidemiológico, e que há uma região em laranja, o risco médio. Segundo o governo gaúcho, o momento é de alerta, pois todos os indicadores avaliados apresentaram elevação.

Nos últimos sete dias, as internações por Covid-19 no Rio Grande do Sul cresceram 14% e atingiram o maior número desde o início do monitoramento. As mortes causadas pela doença aumentaram 15% e chegaram a 409 em uma semana, que também é o patamar mais elevado. Por outro lado, na madrugada deste sábado (12), uma mulher organizou uma festa com 200 pessoas em Caxias do Sul, causando aglomeração. Ela foi presa por crime contra a saúde pública.
 
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