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Evento no Palácio do Planalto celebra 100 primeiros dias do Governo Bolsonaro

No mesmo dia, além de apresentar um balanço do primeiro período de mandato, o presidente ainda assinou dezoito decretos e projetos de lei

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Evento no Palácio do Planalto celebra 100 primeiros dias do Governo Bolsonaro
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Um evento realizado nesta quinta-feira (11), no Palácio do Planalto, celebrou os cem primeiros dias do Governo de Jair Bolsonaro. 

Na solenidade, que durou cerca de vinte minutos, coube ao porta-voz da Presidência, o general Otávio Rêgo Barros, apresentar um balanço desta primeira fase do mandato de Bolsonaro.

Em seu discurso, o presidente falou a respeito dos próximos passos a serem dados e assinou dezoito decretos e projetos. 

Entre as metas traçadas, estão o combate a fraudes no INSS, privatizações, educação domiciliar e o décimo terceiro do bolsa família. O reajuste no programa, porém, só será efetivado após a aprovação da Reforma da Previdência.

O projeto que propõe mudanças nas regras da aposentadoria foi defendido pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

"Uma coisa é o Brasil com a nova Previdência aprovada. Outra coisa é o Brasil sem isso. Por que esses bilhões e bilhões não vêm para cá? Porque o Brasil não consegue dar previsibilidade, o Brasil não consegue dar aos investidores brasileiros e internacionais a garantia que o Brasil não vai quebrar.", argumentou Onyx.

Ainda no mesmo dia, Jair Bolsonaro cumpriu uma de suas promessas de campanha. O presidente assinou nesta quinta-feira (11) um projeto de lei que dá autonomia ao Banco Central, ou seja, permite que a instituição trace as suas estratégias sem a interferência do Governo. 

Se a proposta for aprovada pelo Congresso, o presidente do Banco Central perde o status de ministro e terá um mandato de quatro anos, por um período diferente para o qual for eleito o presidente da República. 

Contudo, a grande marca dos cem primeiros dias do Governo Bolsonaro foram as polêmicas. 

Neste período, dois ministros foram demitidos e o primeiro escalão da pasta da Educação viveu uma verdadeira "dança das cadeiras". 

Houve ainda uma saia justa com os árabes, grandes parceiros comerciais do país, com a criação de um escritório brasileiro em Jerusalém. Para desfazer a má relação, nesta quarta-feira (10), Bolsonaro jantou com embaixadores de países islâmicos. 

O representante da Palestina criticou a medida do presidente brasileiro. "Esse conflito não é do Brasil. Assim que vamos manter as boas relações com o Brasil, e desejamos ao Brasil o melhor. Fiquem longe deste conflito e vocês ganharão o mundo inteiro.", declarou o embaixador.

 

 

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