Polícia segue à procura de mulher desaparecida em SP; veja o que se sabe sobre caso
Amanda Lara desapareceu após deixar filhos, de 5 e 10 anos, com amiga; carro foi encontrado carbonizado
Emanuelle Menezes
A Polícia Civil segue à procura de Amanda de Castro Lancha Lara, desaparecida há 10 dias em São Paulo. A mulher, de 31 anos, deixou seus filhos com uma amiga em Itaquera, na zona leste, no dia 5 e não foi mais vista. O carro que ela dirigia foi encontrado carbonizado na noite de terça-feira (12).
+ Câmera flagra trajeto de desaparecida há 10 dias em SP
O que aconteceu?
Amanda saiu de casa na tarde do último dia 5 e deixou seus dois filhos, de 5 e 10 anos, com uma amiga. Ela não avisou para onde ia.
Por volta das 20h, ela teria enviado uma mensagem para a mulher que estava com as crianças, dizendo que levaria os filhos para comer um lanche quando chegasse. Esse foi o último contato dela com a amiga. A Polícia investiga se essa mensagem foi realmente enviada por Amanda.
Depois disso, ela não respondeu mais às mensagens e ligações, tanto da amiga quanto da família.
Sem conseguir contato com a filha, a mãe de Amanda registrou um boletim de ocorrência de desaparecimento no dia 7.
O caso é investigado pela 5ª Delegacia de Pessoas Desaparecidas do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Bom relacionamento com ex
A polícia segue ouvindo pessoas próximas de Amanda, como amigos e parentes. A investigação aponta que a mulher tem um bom relacionamento com o ex-companheiro, assim como com o atual namorado.
Segundo a família, Amanda não estava trabalhando e contava com a ajuda financeira do ex-marido para cuidar das crianças. A mulher é natural de Santos, no litoral paulista, e morava há cerca de dois anos em Itaquera.
Carro foi encontrado carbonizado
O veículo que Amanda Lara dirigia foi encontrado queimado debaixo de um viaduto na noite de terça-feira (12), na rodovia Via Parque, no bairro Vila Santo Henrique, também na zona leste.
Uma perícia foi solicitada ao Instituto de Criminalística (IC) e o caso foi registrado como incêndio no 24° Distrito Policial (Ponte Rasa), segundo a Secretaria de Segurança Pública.
Câmera flagrou trajeto
Câmeras de monitoramento registraram o carro de Amanda saindo de uma viela e, depois, entrando em uma avenida. O próximo passo da investigação é descobrir para onde Amanda foi e como o carro chegou no local onde foi carbonizado.
Segundo a delegada Ivalda Aleixo, chefe do DHPP, o veículo estava registrado no nome de uma pessoa, que foi procurada. Ele afirmou que era o primeiro dono do carro, mas vendeu para uma outra pessoa que não o transferiu para seu nome.
Esse segundo proprietário vendeu o automóvel para Amanda e, intimado, não compareceu para prestar esclarecimentos. Ele será convocado novamente.