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Governo dos EUA começa a divulgar arquivos do caso Jeffrey Epstein

Documentos incluem depoimentos e imagens e passam a ser públicos após lei aprovada pelo Congresso americano

O governo dos Estados Unidos começou a divulgar, nesta quinta-feira (18), milhares de documentos que fazem parte dos arquivos do caso Jeffrey Epstein, financista condenado por exploração sexual de menores.

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A liberação ocorre após a aprovação de uma lei no Congresso que determina a divulgação de todo o material que não seja classificado como secreto ou sigiloso.

Os arquivos incluem depoimentos, fotografias e outros registros que podem ajudar a esclarecer a rede de abuso e tráfico sexual comandada por Epstein. Ao todo, centenas de milhares de páginas devem ser tornadas públicas ao longo do processo.

Segundo autoridades americanas, a divulgação ocorre de forma gradual para preservar vítimas e evitar a exposição de informações que possam prejudicar investigações ainda em andamento.

Reação política

A divulgação dos documentos gerou críticas de parlamentares, que acusam o governo de atrasar a liberação do material, descumprindo a legislação aprovada pelo Congresso.

Por outro lado, representantes do governo afirmam que é necessário cautela, especialmente em casos que envolvem menores de idade, para evitar revitimização e danos irreparáveis.

Caso Epstein

O caso Jeffrey Epstein é considerado um dos mais polêmicos dos últimos anos nos Estados Unidos por envolver crimes sexuais contra menores e supostas conexões com figuras poderosas da política e do entretenimento.

Entre os nomes citados nos arquivos divulgados estão imagens de Bill Clinton e Mick Jagger ao lado de Epstein. Documentos também mencionam o então presidente Donald Trump. Até o momento, não há comprovação de envolvimento criminal dessas figuras nos crimes investigados.

Jeffrey Epstein foi encontrado morto em sua cela, em 2019, enquanto aguardava julgamento. A morte foi oficialmente considerada suicídio, mas segue cercada de questionamentos e teorias conspiratórias.

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