Sob ameaça chinesa, Intel recebe US$ 20 bilhões dos EUA para aumentar a produção de chips
Norte-americanos esperam reduzir dependência de chips e semicondutores vindos das fábricas da China e de Taiwan
A fabricante de chips de processadores Intel vai receber US$ 8,5 bilhões em doações, mais US$ 11 bilhões em empréstimos vindos de programas de incentivos do governo dos Estados Unidos para produzir chips.
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Segundo a Intel, os recursos serão destinados para atualização tecnológica, modernização e construção de fábricas no Arizona, Novo México, Ohio e Oregon.
A empresa planeja investir US$ 100 bilhões nos próximos cinco anos.
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Segundo o site de notícias CNBC, a empresa perdeu valor de mercado em relação à AMD e a Qualcomm e foi superada em receita pela Nvidia.
Ameaça vem do Oriente
A empresa pode contornar a situação ao ter o controle de toda a cadeia de produção de chips, já que as rivais apenas projetam os chips para terceiros fabricarem, como a Samsung da Coreia do Sul e a taiwanesa TSMC.
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A estratégia de financiar a Intel faz parte da política do governo Biden chamada Chips Act, que mira em aumentar a produção de chips semicondutores dentro dos Estados Unidos e reduzir a dependência da China e de Taiwan. Outras empresas também receberão recursos para expandir suas indústrias e parques industriais.
A agência de notícias Reuters levantou um dado do declínio norte-americano na produção de chips nos últimos anos. Em 1990, os EUA produziam 38% da produção global de chips, já em 2020, a produção total era de apenas 12% na participação global.
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O principal executivo da Intel, Pat Gelsinger, disse que a meta principal é alcançar 50% da produção global de semicondutores, superando todas as empresas da Europa e dos Estados Unidos.