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Meta demite 600 funcionários da divisão de IA para investir em superinteligência

Cortes atingem a unidade FAIR e áreas de infraestrutura; empresa aposta no TBD Lab e nos modelos Llama para competir com OpenAI e Google

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A Meta confirmou nesta quarta-feira (22) a demissão de cerca de 600 funcionários de sua divisão de inteligência artificial. A medida faz parte de uma reestruturação interna que visa acelerar o desenvolvimento de tecnologias de superinteligência, com foco no TBD Lab — unidade responsável pelos modelos de linguagem de grande porte (LLMs) da empresa.

Segundo informações do portal AP News, os desligamentos atingem principalmente a equipe de pesquisa Fundamental AI Research (FAIR), além de áreas de infraestrutura e produtos baseados em IA.

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Apesar da redução, a empresa afirma que os profissionais afetados estão sendo incentivados a se candidatar a outras vagas internas, com expectativa de realocação da maioria.

Aposta no TBD Lab e nos LLMs

O TBD Lab, que não foi impactado pelos cortes, tornou-se o novo centro de excelência da Meta para o desenvolvimento de LLMs — tecnologia que sustenta ferramentas como ChatGPT (OpenAI), Gemini (Google) e Llama (Meta).

Esses modelos são considerados a espinha dorsal da próxima geração de inteligência artificial, com potencial para transformar setores como educação, saúde, comunicação e entretenimento.

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Diferentemente de seus principais concorrentes, a Meta optou por lançar o Llama como um sistema de código aberto.

Essa abordagem permite que desenvolvedores e empresas usem e modifiquem livremente partes do modelo, o que pode acelerar a inovação e ampliar o ecossistema de aplicações baseadas em IA.

Corrida pela liderança de IA

Embora mais de um bilhão de pessoas utilizem produtos de IA da Meta todos os meses, a empresa ainda é vista como atrasada em relação à OpenAI e ao Google no uso de LLMs voltados ao consumidor.

A reorganização e o investimento no TBD Lab são movimentos estratégicos para mudar esse cenário e posicionar a Meta como protagonista na corrida global pela superinteligência.

A decisão de enxugar equipes e concentrar esforços em uma unidade específica sinaliza uma mudança de paradigma: menos dispersão, mais foco em resultados concretos.

Resta saber se essa aposta será suficiente para colocar a Meta na liderança de um dos setores mais competitivos e transformadores da atualidade. *Com informações da AP News

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