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ChatGPT: OpenAI lança GPT-5 com foco em desempenho empresarial e respostas mais inteligentes

Nova versão do modelo por trás do ChatGPT promete avanços em saúde, finanças, redação e software sob demanda

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A OpenAI lançou nesta quinta-feira (7) o GPT-5, a mais aguardada versão do modelo de inteligência artificial por trás do ChatGPT, originalmente apresentado ao mundo em novembro de 2022.

Segundo a empresa, o GPT-5 será disponibilizado para todos os 700 milhões de usuários do chatbot. A nova versão foca principalmente em aplicações empresariais, com destaque para o desenvolvimento de software, além de se sobressair em tarefas de redação, consultas relacionadas à saúde e finanças.

“O GPT-5 é realmente a primeira vez que eu acho que um dos nossos modelos principais parece que você pode perguntar qualquer coisa a um especialista legítimo, um especialista de nível de doutorado”, afirmou o CEO da OpenAI, Sam Altman, a jornalistas.

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Altman destacou ainda a capacidade do GPT-5 de gerar software de forma instantânea. “Essa ideia de software sob demanda será uma das características que definirão a era do GPT-5”, declarou.

O ChatGPT, baseado em modelos GPT, foi responsável por introduzir a inteligência artificial generativa ao grande público, com sua habilidade de produzir textos e poesias similares aos humanos, tornando-se um dos aplicativos de crescimento mais rápido da história.

Em março de 2023, a OpenAI lançou o GPT-4, que marcou avanços significativos em inteligência, baseados principalmente em maior capacidade computacional e uso ampliado de dados. A expectativa da empresa era de que esse "aumento de escala" continuasse a gerar melhorias nos modelos seguintes.

Entretanto, a OpenAI enfrentou desafios nesse processo. Um deles foi a limitação no volume de dados disponíveis para treinamento, conforme apontou o ex-cientista-chefe da empresa, Ilya Sutskever. Ele observou que, embora o poder de processamento esteja em crescimento, a disponibilidade de dados humanos relevantes não acompanhou esse ritmo.

Além disso, as chamadas "execuções de treinamento" de modelos de grande porte são suscetíveis a falhas causadas por hardware, devido à complexidade dos sistemas. Como resultado, os pesquisadores só conseguem avaliar o desempenho real dos modelos após o fim da execução, o que pode levar meses.

Diante disso, a empresa passou a investir em uma abordagem chamada “computação em tempo de teste”. Essa técnica permite que o modelo utilize mais poder computacional no momento da pergunta, melhorando sua capacidade de resolver tarefas complexas que exigem raciocínio e tomada de decisão avançados.

Com essa abordagem, o GPT-5 atua como um roteador: ao receber uma pergunta especialmente difícil, ele ativa esse tipo de computação para gerar respostas mais precisas e sofisticadas.

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