Superinteligência pessoal é aposta da Meta para o futuro, diz Zuckerberg
"O foco está na intersecção entre tecnologia e cultura", declarou o executivo nesta quarta (30), em publicação nas redes sociais das quais é dono

Caroline Campos
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou os planos da empresa para o futuro: superinteligência pessoal para todos. Em vídeo publicado nas suas páginas do Instagram e do Facebook nessa quarta-feira (30), bilionário compartilhou que está otimista com os avanços científicos e econômicos que podem ser trazidos por essas novas tecnologias.
"A inteligência artificial (IA) continua acelerando e, nos últimos meses, começamos a vislumbrar sistemas de IA aprimorando a si mesmos. Então, desenvolver uma superinteligência está agora no horizonte", disse.
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O plano da empresa é de que, em um futuro não definido pelo CEO, a inteligência artificial seja uma experiência personalizável, através principalmente de óculos inteligentes capazes de captar o que vemos e ouvimos e que já são a grande aposta do empresário para a próxima década.
Dessa forma, essa superinteligência seria contextualizada a nível pessoal e, de acordo com a visão de Zuckerberg, se tornaria responsável por empoderar seus usuários ao fazer com foquem no que "valorizam nas próprias vidas".
Além do vídeo, uma carta assinada pelo executivo também foi divulgada na página da Meta. O texto afirma que a novidade será, de certa forma, apenas a continuação de tendências históricas da humanidade de encontrar novos jeitos de "se concentrar menos na subsistência" e mais em maneiras de atingir suas metas pessoais como seres humanos.
"Estou extremamente otimista de que a superinteligência ajudará a humanidade a acelerar esse ritmo de progresso. Mas talvez ainda mais importante seja o potencial da superinteligência de inaugurar uma nova era de empoderamento pessoal, na qual as pessoas terão maior autonomia para melhorar o mundo nas direções que escolherem", escreveu.
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No texto, Zuckerberg também diferenciou seu objetivo de outras empresas do setor que, segundo ele, acreditam em substituir "todo o trabalho valioso".
Por fim, o CEO afirmou que a Meta tem os recursos e as habilidades necessárias para desenvolver a infraestrutura que uma nova tecnologia desse porte precisaria. Para ele, a questão principal é a direção para a qual essa superinteligência será encaminhada.