Executivo da CrowdStrike é convocado pelo Congresso dos EUA para explicar apagão cibernético
George Kurtz pediu desculpas por falha global que afetou sistemas de computadores Windows, da Microsoft, de várias empresas
O Comitê de Segurança Interna da Câmara dos Estados Unidos convocou o CEO da CrowdStrike, George Kurtz, para depor sobre a desastrosa atualização de software que provocou interrupções globais em várias empresas e pediu que a empresa agende uma data imediatamente.
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Os congressistas republicanos Mark Green, do Tennessee, e Andrew Garbarino, de Nova Iorque, disseram em carta de convocação que o incidente serve como um “alerta sobre os riscos à segurança nacional associados à dependência da rede”.
"Em menos de um dia, vimos grandes impactos nas principais funções da economia global, incluindo aviação, saúde, bancos, mídia e serviços de emergência”, escreveram o presidente do comitê, Mark Green, republicano do Tennessee, e o deputado Andrew Garbarino, republicano de Nova York e presidente do Subcomitê de Segurança Cibernética e Proteção de Infraestrutura do painel, em uma carta endereçada a Kurtz na segunda-feira (22).
+ Leia a íntegra da convocação (pdf, em inglês)
Os congressistas afirmam que a população deve saber dos detalhes do incidente, que "causou consequências duradouras e reais" e querem saber as medidas que a empresa de cibersegurança vem adotando para resolver o problema.
Falha gerou uma pane global
Na sexta-feira (19), uma atualização no software da empresa CrowdStrike provocou a interrupção dos sistemas de computadores no mundo todo.
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Desde a falha, os comitês do Congresso têm entrado em contato com a CrowdStrike para obterem o testemunho dos responsáveis pela empresa.
Um porta-voz da companhia de segurança digital disse que estava discutindo com os comitês sobre a possibilidade de testemunhar sobre o incidente.
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Esses comitês estão solicitando informações sobre as causas das interrupções e os motivos do problema da atualização que impactou os sistemas de saúde, emissoras de televisão, companhias aéreas, governos, empresas e portos.