90% dos investidores acham que metaverso é a nova fase da internet
Segundo estudo de consultoria, a tecnologia está nos planos de investimentos em inovação
Cido Coelho
Segundo o levantamento da consultoria KPMG, 9 em cada 10 investidores acreditam que o metaverso será a tecnologia da próxima fase da internet.
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O estudo KPMG Metaverse Investor Perspectives mostra que os investidores creem que o metaverso pode ser usado para reuniões de trabalho, treinamentos, além de experiências de aprendizado.
Além disso, o documento aponta que 63% deles estão dispostos a aumentar os investimentos no metaverso nos próximos cinco anos.
53% dos indagados estão dispostos a direcionar mais investimentos nesta inovação, mais do que tecnologias como criptoativos (44%), nuvem (43%), inteligência artificial (42%), mídias sociais (41%) e internet das coisas (40%).
Os pesquisados também disseram que se mantém informados pelas notícias sobre a nova tecnologia, 69% acessam regularmente o noticiário e fontes de informação e 22% dizem que o metaverso aparece em assuntos corelacionados como inteligência artificial (IA) e realidade virtual (VR).
Para metade dos indagados, um investimento no metaverso vai de US$ 1 milhão a US$ 9,9 milhões, acreditando que os investimentos devem aumentar na média entre US$ 10 milhões e US$ 50 milhões.
Para 36% há o medo de perder oportunidades caso não invistam na tecnologia e 70% se preocupam com a regulação do setor, privacidade e adoção da tecnologia ao público e que as regulações não afetam a sua confiança.
Os investidores procurados pela KPMG também dizem que estão atentos a importância sobre a interoperabilidade entre as plataformas do metaverso, além da importância da tecnologia para uma adoção para fins profissionais e acesso mais facilitado e disponibilidade de hardwares.
"É interessante que esse otimismo se mantenha independentemente do cenário macroeconômico e do lento engajamento do consumidor, que ainda não "frequenta" o metaverso de uma forma mais abrangente. Mas os investidores avaliam que isso tende a mudar, por isso se antecipam e apostam na mudança", diz o relatório.
