Começo do fim do instagram? Empresa se perde em atualizações
Instagram anuncia mudanças, desiste após reclamações e agora, pelo visto, não sabe o que fazer
Pelo visto as coisas não andam fáceis para os executivos do Instagram, empresa ligada ao grupo Meta (mesma dona do Facebook e Whatsapp), e o maior problema de todos parece ser a concorrência com o Tiktok, aplicativo que registra cada vez mais uso e o Instagram com cada vez menos atenção.
Então recentemente a empresa começou a testar mudanças para valorizar a publicação dos vídeos curtos e parou de exibir mais conteúdo de pessoas conhecidas valorizando a descoberta por assuntos, também uma mudança "inspirada" no concorrente.
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Com as implementações vários usuários começaram a reclamar e chegaram a fazer abaixo-assinados e subir fotos com a mensagem "Faça o Instagram grande de novo". Até mega celebridades do mundo digital, tais como, Kylie Jenner e Kim Kardashian entraram nessa campanha e fizeram o CEO da empresa, Adam Mosseri, ir para as redes sociais para justificar as mudanças.
Porém, dias depois dessa declaração o mesmo CEO em entrevista ao site The Verge parece ter voltado em suas decisões e agora todas as mudanças devem ser desfeitas e o Instagram, ao que tudo parece, desistiu por enquanto de implementar as mudanças. Um pouco confuso, mas é justamente assim que parece que o Instagram está agora: confuso.
Se por um lado tenta ir na onda do Tik Tok (Youtube e Pinterest seguiram o mesmo caminho), por outro, os usuários parecem ser contrários às mudanças. Enquanto isso o TikTok não só amplia seu alcance como rumores apontam que a empresa pode estar criando sua própria rede semelhante ao Instagram.
Enquanto isso, a empresa Meta apresentou os seus resultados financeiros e os números apresentaram baixa em mais de 30% no segundo trimestre. Além dos desafios com o Instagram, a empresa tem investido na criação do seu próprio metaverso, o que tem consumido muitos recursos, e também com mudanças em como a Apple compartilha informações de usuários da Apple que são usadas para venda de publicidade.
Se não acertar nos próximos meses esse pode ser, sim, o final de uma rede social que por muito tempo foi o centro das atenções das empresas e usuários.
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