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Novas técnicas ajudam polícia a prender assaltantes de banco em São Paulo

Homem apontado como chefe do "novo cangaço" teve DNA identificado em cenas de crimes

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Novas técnicas de perícia tem ajudado a polícia a prender e colocar assaltantes de banco na cena do crime em São Paulo. Foram elas que levaram os policiais até o homem apontado como chefe de uma quadrilha que invadiu várias cidades do interior do estado.

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Os assaltantes usam explosivos para destruir e roubar agências bancárias e caixas eletrônicos em ações fulminantes conhecidas como "novo cangaço". Desde que Fausto Ricardo Machado Ferreira, de 45 anos, foi preso, policiais civis e peritos trabalham pra colocar o chefe do grupo na cena dos diversos crimes que ele cometeu.

Com a coleta do material genético dele, a polícia conseguiu provar que Fausto participou de assaltos antigos: o roubo de mais de R$ 12 milhões de uma transportadora de valores em Santos, no litoral paulista, no dia 4 de abril de 2016, e o ataque à Prosegur, em Ciudad del Este, no Paraguai. O crime, que ficou conhecido como roubo do século, foi em 2017 e os bandidos levaram 11 milhões de dólares.

O DNA de Fausto foi encontrado nos dois locais porque naquela época os bandidos deixavam pra trás provas indiscutíveis como impressões digitais, roupas com vestígios de suor, chicletes mastigados e até fios de cabelos. Em Santos, os peritos localizaram o DNA do bandido em uma touca, abandonada dentro de um carro. No Paraguai, foi em uma toalha, encontrada em um esconderijo usado pelo bando.

De lá pra cá muita coisa mudou. Assaltantes que atacam cidades e explodem bancos e caixas eletrônicos passaram a ser cuidadosos. Policiais civis e peritos tiveram que buscar outras formas para provar a participação de Fausto em roubos recentes. A altura do criminoso, o tamanho das roupas que ele usa e até vestígios da tinta usada nos caixas eletrônicos, são os novos caminhos das investigações.

Uma das armas encontradas na casa de um parente, logo depois da prisão de Fausto, estava manchada com a tinta vermelha que os caixas eletrônicos soltam pra marcar as notas em casos de explosão. As mesmas manchas foram encontradas no carro usado pela quadrilha de Fausto em um roubo no distrito de São Francisco Xavier, no interior paulista. Os peritos, então, apostaram na análise da tinta. A comparação mostrou que elas tinham a mesma origem.

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