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Congresso

Comissão do Senado quer rastreamento de ouro retirado de Terra Yanomami

Senadores querem saber quais as providências tomadas para identificar o caminho do ouro garimpado

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A Comissão Temporária do Senado, que acompanha a crise humanitária Yanomami, aprovou a realização de uma audiência pública para identificar o ouro retirado da terra indígena.

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Os senadores querem saber quais as providências tomadas para identificar o caminho do ouro garimpado no território Yanomami e onde o metal foi comercializado. Serão convidados representantes do Banco Central, da Receita Federal e dos ministérios da Fazenda e das Minas e Energia. 

Durante a sessão desta 4ª feira (15.mar), o procurador Alisson Marugal, do Ministério Público Federal em Roraima, afirmou que houve grave omissão da Funai na fiscalização dentro da terra indígena, o que facilitou a intensificação do garimpo.

"A Funai não implementou a base de proteção no Rio Uraricoera, deixando aquele rio livremente trafegável por garimpeiros, que ingressam no território Yanomami", disse Marugal.

O diretor da ONG Instituto Socioambiental e ex-presidente da Funai, Márcio Santilli, também responsabilizou o governo federal: "quando eu tive a honra de ocupar a presidência da Funai nem de longe se compara essa situação de genocídio que se constata hoje no território Yanomami". 

O senador Dr. Hiran, do Progressistas de Roraima, relator da Comissão, contestou a acusação de genocídio: "eu acho que nós temos que ter assim muito cuidado quando colocamos essa questão assim, porque eu acho que genocídio é, não corresponde à realidade, na área indígena. Nós temos uma floresta densa, floresta tropical muito fechada, onde a gente não vê clareiras, felizmente não vê clareiras de garimpo".

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